Dono da JBS diz que pagou R$ 7,7 mi em propina a pedido de Temer
O primeiro pedido, segundo o documento, aconteceu em 2010, onde foram pagos R$ 3 milhões em nome de Michel Temer.
Em um dos anexos da delação de Joesley Batista, um dos sócios da empresa JBS, divulgado pelo O Antagonista com exclusividade, na última quinta-feira (18). Joesley relata que Temer solicitou a ele o pagamento R$ 7.780.000,00 (sete milhões setecentos e oitenta mil reais) destinados a propina, com o objetivo de facilitar ações do interesse do atual presidente do Brasil.
O primeiro pedido, segundo o documento, aconteceu em 2010, onde foram pagos R$ 3 milhões em nome de Michel Temer. Desse valor, R$ 1 milhão foi através de doação oficial e os outros R$ 2 milhões para a empresa Pública Comunicações, através de notas fiscais.
- Foto: Facebook/Michel Temer
Presidente Michel Temer aparece na delação de Joesley Batista da JBS
Nos anos posteriores os pagamentos continuaram, como em 2012 para mensalinhos oferecidos a Wagner Rossi, quando deixou de ser ministro da agricultura, no valor de R$ 100 mil, e para Milton Hortolon, no valor de R$ 20 mil, durante um ano.
Os valores também serviram para financiar campanhas de marketing pela internet, em 2016, quando o então presidente assumiu o cargo e pediu a Joesley cerca de R$ 300 mil, para tentar investir em campanhas que diminuíssem os ataques à sua imagem nas redes sociais, após impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
O anexo também apresenta a parte em que Joesley Batista tranquiliza o presidente, já este ano, sobre as delações e disse que estava “cuidando” de Eduardo Cunha, então Temer responde que é “importante manter isso”. Além de relatar situações onde o presidente repassa informações privilegiadas ao empresário da JBS.
Confira na integra
- Foto: Reprodução/O Antagonista
Anexo da delação de Joesley Batista
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