Gilberto Carvalho vê "desespero" em suposta fala de Valério sobre PT
Segundo "Veja", Valério disse que PT pediu dinheiro para "calar" chantagistas. Revista afirmou que empresário quis ligar Lula e ministro à morte de prefeito.
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou nesta segunda-feira (5) que o depoimento que Marcos Valério teria dado ao Ministério Público em setembro, após ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal, é fruto de “desespero”.
Apontado como o operador do mensalão, Valério recebeu, durante o julgamento no STF, penas de 40 anos de prisão por cinco crimes. A pena só será proclamada como resultado definitivo após a corte terminar o cálculo da punição dos outros 24 réus condenados pelo esquema de compra de apoio político no Congresso durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo reportagem da revista “Veja” publicada neste fim de semana, Valério afirmou ao Ministério Público Federal que o PT pediu a ele dinheiro para “calar um empresário” que ameaçava envolver o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete de Lula, no assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, em 2002. De acordo com a revista, Valério disse que se negou a dar o dinheiro, mas afirmou que o empresário acabou sendo pago por um amigo pessoal do ex-presidente.
“Nunca vi Marcos Valério, nunca falei com ele, nem por e-mail nem por nada. Nunca soube dessa história de chantagem em Santo André. Eu não sei o [ele está tentando]. Vocês devem imaginar. Tem que respeitar o desespero dessa pessoa”, afirmou Gilberto Carvalho.
O ministro disse ainda que as supostas declarações do réu no mensalão não vão “atingir” Lula. “É natural isso, que as pessoas tentem [atingir Lula], mas não vão conseguir. O presidente nunca teve nada com essa história. Está longe, fora disso, completamente. O presidente Lula é o que o povo está vendo pelo país afora. Se tem uma coisa que não nos perturba é isso.”
Celso Daniel era prefeito de Santo André (SP) pelo PT quando foi sequestrado em 18 janeiro de 2002 na Zona Sul de São Paulo. Seu corpo foi encontrado dois dias depois numa estrada em Juquitiba, na região metropolitana. A investigação da polícia concluiu que ele foi vítima de um crime comum. Mas promotores dizem que ele foi morto a mando de um grupo que comandava um esquema de propina em Santo André, do qual Ronan Maria Pinto faria parte.
O Instituto Lula, que representa o ex-presidente, e o procurador-geral da República informaram ao G1 que não vão se pronunciar sobre a reportagem.
Apontado como o operador do mensalão, Valério recebeu, durante o julgamento no STF, penas de 40 anos de prisão por cinco crimes. A pena só será proclamada como resultado definitivo após a corte terminar o cálculo da punição dos outros 24 réus condenados pelo esquema de compra de apoio político no Congresso durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo reportagem da revista “Veja” publicada neste fim de semana, Valério afirmou ao Ministério Público Federal que o PT pediu a ele dinheiro para “calar um empresário” que ameaçava envolver o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete de Lula, no assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, em 2002. De acordo com a revista, Valério disse que se negou a dar o dinheiro, mas afirmou que o empresário acabou sendo pago por um amigo pessoal do ex-presidente.
“Nunca vi Marcos Valério, nunca falei com ele, nem por e-mail nem por nada. Nunca soube dessa história de chantagem em Santo André. Eu não sei o [ele está tentando]. Vocês devem imaginar. Tem que respeitar o desespero dessa pessoa”, afirmou Gilberto Carvalho.
O ministro disse ainda que as supostas declarações do réu no mensalão não vão “atingir” Lula. “É natural isso, que as pessoas tentem [atingir Lula], mas não vão conseguir. O presidente nunca teve nada com essa história. Está longe, fora disso, completamente. O presidente Lula é o que o povo está vendo pelo país afora. Se tem uma coisa que não nos perturba é isso.”
Celso Daniel era prefeito de Santo André (SP) pelo PT quando foi sequestrado em 18 janeiro de 2002 na Zona Sul de São Paulo. Seu corpo foi encontrado dois dias depois numa estrada em Juquitiba, na região metropolitana. A investigação da polícia concluiu que ele foi vítima de um crime comum. Mas promotores dizem que ele foi morto a mando de um grupo que comandava um esquema de propina em Santo André, do qual Ronan Maria Pinto faria parte.
O Instituto Lula, que representa o ex-presidente, e o procurador-geral da República informaram ao G1 que não vão se pronunciar sobre a reportagem.
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