Jovem que matou agente do CCZ em Minas Gerais é condenado a 31 anos de prisão
Julgamento foi realizado nesta sexta-feira (14), em Uberlândia. Ele responde por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
O julgamento do réu Jhodnes Nascimento Lopes, 19 anos, acusado de matar a agente do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Ivonete Veloso da Silva, de 47 anos, em julho deste ano, teve início às 14h desta sexta-feira (14) e terminou depois de quatro horas. Ele foi condenado a 31 anos de prisão pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
O jovem chegou ao Fórum Abelardo Penna no início da tarde e se manteve sem muita expressão, quase imóvel. Ele foi levado a júri popular formado por sete homens.
Durante o julgamento, o promotor de Justiça, Fernando Henrique Zordan, acusou o réu de homícidio duplamente qualificado. Primeiro por motivo fútil, pois Jhodnes disse que confundiu Ivonete com a mulher de um inimigo dele que tinha a intenção de matá-lo. E a segunda qualificação se deve porque a vítima não teve chance de se defender. Além disso, o réu também foi acusado de ocultação de cadáver e foi considerado pelo promotor um psicopata que não sente remorso ao provocar o sofrimento de outras pessoas.
O advogado de defesa, Fernando Monteiro Caiaffa, respondeu que o réu estava sob efeito de drogas. "Minha defesa se baseia no fato de que ele estava completamente fora de si porque havia usado crack por alguns dias", comentou.
O promotor mostrou aos jurados o bastão que o réu teria usado para matar a pauladas a agente de zoonoses. Foram ouvidas três testemunhas de acusação. O policial civil que prendeu o suspeito foi o primeiro. Ele disse que Jhdones confessou o crime e demonstrou frieza em relação ao mesmo. A chefe do setor onde Ivonete atuava também foi ouvida e lembrou que a funcionária era exemplar e comprometida com o trabalho. Por último, foi ouvido o viúvo da vítima que se emocionou ao relembrar do fato.
O réu foi chamado para ser ouvido, mas não quis se pronunciar. Ele foi levado para o Presídio Jacy de Assis onde permanecerá preso em regime fechado.
Alguns familiares da vítima acompanharam a audiência, entre eles a irmã, o cunhado e uma tia. Além deles, estudantes de Direito também acompanharam o julgamento. "É importante para a gente acompanhar como se dá o julgamento, qual é a reação dos jurados, como se procede a juíza, o promotor e as demais pessoas que trabalham aqui", disse o estudante Marcos Ribeiro.
Entenda o caso
Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima foi assassinada durante o expediente de trabalho, quando entrou na casa do autor para uma vistoria de rotina. Para a polícia ele descreveu que matou a vítima a pauladas por engano, após tê-la confundido com a esposa de um desafeto. Ivonete era casada há vinte e cinco anos e deixou o marido e dois filhos de 14 e 20 anos.
O delegado de Homicídios, Helder Carneiro, disse que o jovem foi encontrado na casa da avó no Bairro Shopping Park. "Os vizinhos não perceberam qualquer movimentação estranha. Ficamos no local até por volta das 20h, quando o pai do jovem chegou e durante fiscalização na casa chegamos ao corpo. Depois uma equipe fez campana na casa da avó e prendemos o jovem", explicou o delegado.
Jhodnes Nascimento já cumpriu pena de dois anos e dois meses por homicídio no estado de Goiás. Também consta na ficha passagem por roubo, furto e agressão.
O jovem chegou ao Fórum Abelardo Penna no início da tarde e se manteve sem muita expressão, quase imóvel. Ele foi levado a júri popular formado por sete homens.
Durante o julgamento, o promotor de Justiça, Fernando Henrique Zordan, acusou o réu de homícidio duplamente qualificado. Primeiro por motivo fútil, pois Jhodnes disse que confundiu Ivonete com a mulher de um inimigo dele que tinha a intenção de matá-lo. E a segunda qualificação se deve porque a vítima não teve chance de se defender. Além disso, o réu também foi acusado de ocultação de cadáver e foi considerado pelo promotor um psicopata que não sente remorso ao provocar o sofrimento de outras pessoas.
O advogado de defesa, Fernando Monteiro Caiaffa, respondeu que o réu estava sob efeito de drogas. "Minha defesa se baseia no fato de que ele estava completamente fora de si porque havia usado crack por alguns dias", comentou.
O promotor mostrou aos jurados o bastão que o réu teria usado para matar a pauladas a agente de zoonoses. Foram ouvidas três testemunhas de acusação. O policial civil que prendeu o suspeito foi o primeiro. Ele disse que Jhdones confessou o crime e demonstrou frieza em relação ao mesmo. A chefe do setor onde Ivonete atuava também foi ouvida e lembrou que a funcionária era exemplar e comprometida com o trabalho. Por último, foi ouvido o viúvo da vítima que se emocionou ao relembrar do fato.
O réu foi chamado para ser ouvido, mas não quis se pronunciar. Ele foi levado para o Presídio Jacy de Assis onde permanecerá preso em regime fechado.
Alguns familiares da vítima acompanharam a audiência, entre eles a irmã, o cunhado e uma tia. Além deles, estudantes de Direito também acompanharam o julgamento. "É importante para a gente acompanhar como se dá o julgamento, qual é a reação dos jurados, como se procede a juíza, o promotor e as demais pessoas que trabalham aqui", disse o estudante Marcos Ribeiro.
Entenda o caso
Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima foi assassinada durante o expediente de trabalho, quando entrou na casa do autor para uma vistoria de rotina. Para a polícia ele descreveu que matou a vítima a pauladas por engano, após tê-la confundido com a esposa de um desafeto. Ivonete era casada há vinte e cinco anos e deixou o marido e dois filhos de 14 e 20 anos.
O delegado de Homicídios, Helder Carneiro, disse que o jovem foi encontrado na casa da avó no Bairro Shopping Park. "Os vizinhos não perceberam qualquer movimentação estranha. Ficamos no local até por volta das 20h, quando o pai do jovem chegou e durante fiscalização na casa chegamos ao corpo. Depois uma equipe fez campana na casa da avó e prendemos o jovem", explicou o delegado.
Jhodnes Nascimento já cumpriu pena de dois anos e dois meses por homicídio no estado de Goiás. Também consta na ficha passagem por roubo, furto e agressão.
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