Menino conta como foi salvo de atirador nos Estados Unidos por professora
Um menino de 8 anos, estudante da escola Sandy Hook, onde um atirador matou 20 crianças e seis adultos nesta sexta-feira (14), contou que uma professora o salvou do atirador ao puxá-lo para dentro da sala de aula. O massacre aconteceu em Newtown, Connecticut, nos Estados Unidos. O atirador foi encontrado morto dentro da escola.
“Ela [a professora] salvou meu filho. Ele estava cercado por balas e ela agarrou ele e outra criança e os puxou para a sala de aula”, disse a mãe à rede CBS. O menino seguia para a secretaria da escola quando viu os disparos.
“Eu vi algumas balas passando pelo corredor, eu estava bem perto delas. Foi quando uma professora me puxou para dentro da sala de aula”, descreveu o menino. “O barulho parecia com o de alguém chutando uma porta”, disse o menino sobre o som provocado pelos disparos.
Outro estudante da escola, Brendan Murray, de 9 anos, contou que estava no ginásio quando todos escutaram barulhos muito altos. O menino afirmou que os professores colocaram todos os alunos em um armário que havia no local, onde eles permaneceram por 15 minutos. O grupo só saiu quando a polícia afirmou que eles poderiam deixar o prédio.
O menino contou que na saída havia policiais em todas as portas. “Muitas pessoas estavam chorando”, afirmou. Apesar do trauma enfrentado pelas crianças, muitas pareciam estar menos abaladas que seus pais.
15/12/2012 09h45 - Atualizado em 15/12/2012 09h45
Menino conta como foi salvo de atirador nos EUA por professora
Estudante estava em corredor quando professora o puxou para sala.
Atirador matou 20 crianças e seis adultos em escola em Connecticut.
Do G1, em São Paulo
Comente agora
Um menino de 8 anos, estudante da escola Sandy Hook, onde um atirador matou 20 crianças e seis adultos nesta sexta-feira (14), contou que uma professora o salvou do atirador ao puxá-lo para dentro da sala de aula. O massacre aconteceu em Newtown, Connecticut, nos Estados Unidos. O atirador foi encontrado morto dentro da escola.
“Ela [a professora] salvou meu filho. Ele estava cercado por balas e ela agarrou ele e outra criança e os puxou para a sala de aula”, disse a mãe à rede CBS. O menino seguia para a secretaria da escola quando viu os disparos.
“Eu vi algumas balas passando pelo corredor, eu estava bem perto delas. Foi quando uma professora me puxou para dentro da sala de aula”, descreveu o menino. “O barulho parecia com o de alguém chutando uma porta”, disse o menino sobre o som provocado pelos disparos.
Outro estudante da escola, Brendan Murray, de 9 anos, contou que estava no ginásio quando todos escutaram barulhos muito altos. O menino afirmou que os professores colocaram todos os alunos em um armário que havia no local, onde eles permaneceram por 15 minutos. O grupo só saiu quando a polícia afirmou que eles poderiam deixar o prédio.
O menino contou que na saída havia policiais em todas as portas. “Muitas pessoas estavam chorando”, afirmou. Apesar do trauma enfrentado pelas crianças, muitas pareciam estar menos abaladas que seus pais.
Menino contou como foi salvo por professora em massacre em escola nos EUA (Foto: Reprodução)Menino contou como foi salvo por professora em massacre em escola nos EUA (Foto: Reprodução)
Investigações
A polícia americana investiga como o atirador conseguiu entrar na escola Sandy Hook, em Newtown, Connecticut, nesta sexta-feira (14). De acordo com a polícia, foram instaladas câmeras de segurança recentemente na escola. Pais de alunos também questionaram como o atirador teve acesso ao complexo.
“É preciso tocar a campainha e só depois de ser identificado eles te deixam entrar. Não sei se era alguém que eles conheciam”, disse a mãe de uma criança que estudava na escola.
Os moradores de Newtown buscavam neste sábado (15) respostas para o massacre. Por enquanto, ainda não se sabe o que levou o atirador - um homem de 20 anos, segundo informações da imprensa local - a entrar na escola armado e atirar em alunos e professores.
Além das mortes na escola, outra pessoa adulta morreu em uma casa na cidade, em um incidente relacionado com o crime. Morreram 18 crianças no local, e outras duas num hospital. Seis adultos também morreram, além do próprio atirador.Na manhã deste sábado, a polícia ainda não havia confirmado a identidade do atirador nem das vítimas. Fontes policiais o identificaram como Adam Lanza, de 20 anos, segundo a imprensa americana. Antes ele havia sido identificado como Ryan Lanza, de 24 anos. Ryan, entretanto, seria irmão de Adam, estaria vivo e teria prestado depoimento em Nova Jersey. Adam teria usado os documentos de Ryan durante a ação.
As informações, entretanto, ainda não foram confirmadas pelas autoridades.
O atirador também teria matado outra pessoa, em uma casa em Newtown, que, segundo a imprensa americana, seria seu pai. Essa informação ainda está sendo investigada, segundo a polícia. A mãe de Adam, Nancy Lanza, que segundo as primeiras informações seria professora da escola, também morreu – entretanto, ainda não está claro se ela foi morta na escola ou se ela seria a vítima encontrada na casa da cidade.
Crianças entre 5 e 10 anos
O ataque é um dos mais graves ocorridos em escolas nos Estados Unidos. O número de vítimas é o segundo maior em ataques do gênero, só ficando atrás do massacre de 2007 na universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos.
O tiroteio desta sexta ocorreu na escola Sandy Hook, que tem cerca de 600 alunos com idades variando entre 5 e 10 anos, incluindo vários filhos de brasileiros, segundo o "Jornal Nacional".
O consulado do Brasil em Connecticut revelou que fez contatos com várias famílias e que não há informação sobre vítimas brasileiras.
Newtown é uma cidade de cerca de 27.500 habitantes, subúrbio da capital estadual, Hartford, e situada 128 quilômetros a nordeste de Nova York.
2012 violento nos EUA
Os Estados Unidos já tiveram uma série de tiroteios em locais públicos este ano.
Mais recentemente, um atirador abriu fogo em um shopping center do Oregon, matando duas pessoas, e depois se suicidou, na terça-feira.
O pior ataque ocorreu em julho em uma sessão da meia-noite de um filme da série "Batman", em Aurora, no Colorado, que matou 12 pessoas.
No mês passado, o atirador Jared Loughner foi condenado à prisão perpétua por matar seis pessoas em Tucson, Arizona, em janeiro de 2011 em um ataque alvejando a congressista Gabrielle Giffords, que foi baleada na cabeça a queima-roupa, mas sobreviveu.
Tiroteios com mortos são frequentes em locais públicos no país e, geralmente, terminam com o atirador sendo baleado ou se suicidando.
Contudo, apesar das tragédias, o apoio a leis mais duras sobre o porte de armas divide opiniões, com muitos americanos se opondo às restrições ao que eles consideram ser um direito constitucional para manter armas de fogo potentes em casa.
Imagem: ReproduçãoMenino contou como foi salvo por professora em massacre em escola nos EUA
“Ela [a professora] salvou meu filho. Ele estava cercado por balas e ela agarrou ele e outra criança e os puxou para a sala de aula”, disse a mãe à rede CBS. O menino seguia para a secretaria da escola quando viu os disparos.
“Eu vi algumas balas passando pelo corredor, eu estava bem perto delas. Foi quando uma professora me puxou para dentro da sala de aula”, descreveu o menino. “O barulho parecia com o de alguém chutando uma porta”, disse o menino sobre o som provocado pelos disparos.
Outro estudante da escola, Brendan Murray, de 9 anos, contou que estava no ginásio quando todos escutaram barulhos muito altos. O menino afirmou que os professores colocaram todos os alunos em um armário que havia no local, onde eles permaneceram por 15 minutos. O grupo só saiu quando a polícia afirmou que eles poderiam deixar o prédio.
O menino contou que na saída havia policiais em todas as portas. “Muitas pessoas estavam chorando”, afirmou. Apesar do trauma enfrentado pelas crianças, muitas pareciam estar menos abaladas que seus pais.
15/12/2012 09h45 - Atualizado em 15/12/2012 09h45
Menino conta como foi salvo de atirador nos EUA por professora
Estudante estava em corredor quando professora o puxou para sala.
Atirador matou 20 crianças e seis adultos em escola em Connecticut.
Do G1, em São Paulo
Comente agora
Um menino de 8 anos, estudante da escola Sandy Hook, onde um atirador matou 20 crianças e seis adultos nesta sexta-feira (14), contou que uma professora o salvou do atirador ao puxá-lo para dentro da sala de aula. O massacre aconteceu em Newtown, Connecticut, nos Estados Unidos. O atirador foi encontrado morto dentro da escola.
“Ela [a professora] salvou meu filho. Ele estava cercado por balas e ela agarrou ele e outra criança e os puxou para a sala de aula”, disse a mãe à rede CBS. O menino seguia para a secretaria da escola quando viu os disparos.
“Eu vi algumas balas passando pelo corredor, eu estava bem perto delas. Foi quando uma professora me puxou para dentro da sala de aula”, descreveu o menino. “O barulho parecia com o de alguém chutando uma porta”, disse o menino sobre o som provocado pelos disparos.
Outro estudante da escola, Brendan Murray, de 9 anos, contou que estava no ginásio quando todos escutaram barulhos muito altos. O menino afirmou que os professores colocaram todos os alunos em um armário que havia no local, onde eles permaneceram por 15 minutos. O grupo só saiu quando a polícia afirmou que eles poderiam deixar o prédio.
O menino contou que na saída havia policiais em todas as portas. “Muitas pessoas estavam chorando”, afirmou. Apesar do trauma enfrentado pelas crianças, muitas pareciam estar menos abaladas que seus pais.
Menino contou como foi salvo por professora em massacre em escola nos EUA (Foto: Reprodução)Menino contou como foi salvo por professora em massacre em escola nos EUA (Foto: Reprodução)
Investigações
A polícia americana investiga como o atirador conseguiu entrar na escola Sandy Hook, em Newtown, Connecticut, nesta sexta-feira (14). De acordo com a polícia, foram instaladas câmeras de segurança recentemente na escola. Pais de alunos também questionaram como o atirador teve acesso ao complexo.
“É preciso tocar a campainha e só depois de ser identificado eles te deixam entrar. Não sei se era alguém que eles conheciam”, disse a mãe de uma criança que estudava na escola.
Os moradores de Newtown buscavam neste sábado (15) respostas para o massacre. Por enquanto, ainda não se sabe o que levou o atirador - um homem de 20 anos, segundo informações da imprensa local - a entrar na escola armado e atirar em alunos e professores.
Além das mortes na escola, outra pessoa adulta morreu em uma casa na cidade, em um incidente relacionado com o crime. Morreram 18 crianças no local, e outras duas num hospital. Seis adultos também morreram, além do próprio atirador.Na manhã deste sábado, a polícia ainda não havia confirmado a identidade do atirador nem das vítimas. Fontes policiais o identificaram como Adam Lanza, de 20 anos, segundo a imprensa americana. Antes ele havia sido identificado como Ryan Lanza, de 24 anos. Ryan, entretanto, seria irmão de Adam, estaria vivo e teria prestado depoimento em Nova Jersey. Adam teria usado os documentos de Ryan durante a ação.
As informações, entretanto, ainda não foram confirmadas pelas autoridades.
O atirador também teria matado outra pessoa, em uma casa em Newtown, que, segundo a imprensa americana, seria seu pai. Essa informação ainda está sendo investigada, segundo a polícia. A mãe de Adam, Nancy Lanza, que segundo as primeiras informações seria professora da escola, também morreu – entretanto, ainda não está claro se ela foi morta na escola ou se ela seria a vítima encontrada na casa da cidade.
Crianças entre 5 e 10 anos
O ataque é um dos mais graves ocorridos em escolas nos Estados Unidos. O número de vítimas é o segundo maior em ataques do gênero, só ficando atrás do massacre de 2007 na universidade Virginia Tech, que deixou 32 mortos.
O tiroteio desta sexta ocorreu na escola Sandy Hook, que tem cerca de 600 alunos com idades variando entre 5 e 10 anos, incluindo vários filhos de brasileiros, segundo o "Jornal Nacional".
O consulado do Brasil em Connecticut revelou que fez contatos com várias famílias e que não há informação sobre vítimas brasileiras.
Newtown é uma cidade de cerca de 27.500 habitantes, subúrbio da capital estadual, Hartford, e situada 128 quilômetros a nordeste de Nova York.
2012 violento nos EUA
Os Estados Unidos já tiveram uma série de tiroteios em locais públicos este ano.
Mais recentemente, um atirador abriu fogo em um shopping center do Oregon, matando duas pessoas, e depois se suicidou, na terça-feira.
O pior ataque ocorreu em julho em uma sessão da meia-noite de um filme da série "Batman", em Aurora, no Colorado, que matou 12 pessoas.
No mês passado, o atirador Jared Loughner foi condenado à prisão perpétua por matar seis pessoas em Tucson, Arizona, em janeiro de 2011 em um ataque alvejando a congressista Gabrielle Giffords, que foi baleada na cabeça a queima-roupa, mas sobreviveu.
Tiroteios com mortos são frequentes em locais públicos no país e, geralmente, terminam com o atirador sendo baleado ou se suicidando.
Contudo, apesar das tragédias, o apoio a leis mais duras sobre o porte de armas divide opiniões, com muitos americanos se opondo às restrições ao que eles consideram ser um direito constitucional para manter armas de fogo potentes em casa.
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