Presidente da Itália diz que novo governo deve fazer reformas
Ele disse esperar que os diferentes partidos apresentem programas de governo factíveis antes da próxima eleição nacional, que provavelmente será em fevereiro.
O próximo governo italiano, seja ele do partido que for, terá de fazer reformas abrangentes, já que oportunidades para isso foram desperdiçadas durante a atual legislatura, disse nesta segunda-feira o presidente da Itália, Giorgio Napolitano.
"Cinco anos é tempo suficiente para o próximo governo (realizar as reformas necessárias) durante uma temporada de rigor orçamentário", disse Napolitano em discurso às mais altas figuras institucionais do país, incluindo o primeiro-ministro, Mario Monti.
Napolitano, que ocupa um cargo protocolar, se disse "amargurado e preocupado" com o fato de os partidos italianos não terem aprendido a fazer concessões pelo bem do país, mesmo após 13 meses do governo tecnocrata de Monti.
Ele disse esperar que os diferentes partidos apresentem programas de governo factíveis antes da próxima eleição nacional, que provavelmente será em fevereiro.
Monti, que assumiu o cargo sem ser eleito, com a tarefa de evitar um colapso financeiro da Itália, já disse que vai renunciar depois que o Parlamento aprovar o orçamento para 2013, o que deve ocorrer nesta semana. Depois disso, seu gabinete vai permanecer em caráter interino.
O premiê, economista de formação, está sendo pressionado por líderes internacionais a buscar um novo mandato. Mas uma pesquisa nesta segunda-feira mostrou que 61 por cento são contra uma candidatura de Monti, que perdeu popularidade por causa das medidas de austeridade adotadas nos últimos meses.
"Cinco anos é tempo suficiente para o próximo governo (realizar as reformas necessárias) durante uma temporada de rigor orçamentário", disse Napolitano em discurso às mais altas figuras institucionais do país, incluindo o primeiro-ministro, Mario Monti.
Napolitano, que ocupa um cargo protocolar, se disse "amargurado e preocupado" com o fato de os partidos italianos não terem aprendido a fazer concessões pelo bem do país, mesmo após 13 meses do governo tecnocrata de Monti.
Ele disse esperar que os diferentes partidos apresentem programas de governo factíveis antes da próxima eleição nacional, que provavelmente será em fevereiro.
Monti, que assumiu o cargo sem ser eleito, com a tarefa de evitar um colapso financeiro da Itália, já disse que vai renunciar depois que o Parlamento aprovar o orçamento para 2013, o que deve ocorrer nesta semana. Depois disso, seu gabinete vai permanecer em caráter interino.
O premiê, economista de formação, está sendo pressionado por líderes internacionais a buscar um novo mandato. Mas uma pesquisa nesta segunda-feira mostrou que 61 por cento são contra uma candidatura de Monti, que perdeu popularidade por causa das medidas de austeridade adotadas nos últimos meses.
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