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Barack Obama confere à Rússia "relações comerciais normais permanentes"

"Considerou-se que a Federação Rússia cumpre integralmente a exigência da liberdade de emigração" sob a emenda Jackson-Vanil de 1974, afirmou Obama em uma procl

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, concedeu formalmente à Rússia na quinta-feira "relações comerciais normais permanentes", depois de uma ação no Congresso que abriu o caminho para que ele remova os vestígios da Guerra Fria no comércio, mas também elevou as tensões com Moscou.

"Considerou-se que a Federação Rússia cumpre integralmente a exigência da liberdade de emigração" sob a emenda Jackson-Vanil de 1974, afirmou Obama em uma proclamação.

Esse artigo liga os índices tarifários favoráveis dos EUA aos direitos dos judeus da ex-União Soviética de emigrarem livremente.

A Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram a legislação permitindo que Obama conceda à Rússia o status de relações comerciais normais permanentes (PNTR na sigla em inglês), a fim de garantir que as empresas norte-americanas compartilhem os benefícios totais da entrada recente da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC).

O Congresso, porém, ligou o projeto de lei do PNTR a uma legislação para punir os violadores dos direitos humanos russos ao proibir que visitem os EUA e ao congelar os bens que têm nos bancos norte-americanos.

O presidente russo, Vladimir Putin, criticou duramente na quinta-feira a nova medida relativa aos direitos humanos. "Isso é muito ruim. Isso, é claro, envenena nossa relação", afirmou Putin em sua conferência anual para a imprensa.
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