PT vai ajudar filiados condenados no processo do mensalão a pagar multas
Presidente do partido, Rui Falcão diz que os valores impostos pelo STF são " totalmente desproporcionais"
O presidente do PT, Rui Falcão, disse que integrantes do partido devem se organizar para auxiliar os filiados condenados no processo do mensalão a pagar as multas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Falcão afirmou que ele contribuirá com recursos próprios por considerar os valores "desproporcionais". O partido concluiu, na sexta-feira, a reunião de seu diretório nacional com a aprovação de uma resolução afirmando que as denúncias de corrupção são uma tentativa de desestabilizar a legenda.
"Já ouvi manifestação de inúmeros companheiros de que todos vão se cotizar, até porque os companheiros não têm como pagar essas multas totalmente desproporcionais aos crimes que lhe são imputados", disse Falcão. "Se houver manutenção das multas, se houver essa cotização e se me pedirem uma participação, dentro dos meus meios, eu vou contribuir", completou.
Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão e a pagar uma multa superior a R$ 600 mil, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu participou dos dois dias de reunião. O deputado federal João Paulo Cunha e o ex-presidente da legenda José Genoino, apesar de estarem entre os 87 membros do diretório nacional, não compareceram ao encontro em Brasília. O outro condenado petista, Delúbio Soares, não é membro do comando.
Segundo Rui Falcão, Dirceu concordou com a não inclusão no texto final de uma proposta que previa insuflar a militância do partido a atacar o STF e não reconhecer o julgamento. O presidente do PT lembrou que o partido já se manifestou sobre o tema reportando como "política" e "injusta" a forma como o Supremo julga o processo. Ele reafirmou ainda que cabe ao partido aplicar o estatuto e que a regra que prevê a expulsão de condenados por crimes infamantes não será aplicado neste caso.
Porto Seguro
O presidente do PT negou ainda informação publicada na revista Veja de que teria pedido para o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira, preso na Operação Porto Seguro da Polícia Federal, receber o ex-senador Gilberto Miranda. Falcão disse que não conhece Vieira.
Entre os alvos da investigação está a movimentação de Miranda para conseguir regularizar a situação de uma ilha que ocupa no litoral paulista. Sobre a atuação da ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, indiciada na Operação, Falcão afirmou que o PT não tem nada a ver com a investigação feita pela PF.
"Já ouvi manifestação de inúmeros companheiros de que todos vão se cotizar, até porque os companheiros não têm como pagar essas multas totalmente desproporcionais aos crimes que lhe são imputados", disse Falcão. "Se houver manutenção das multas, se houver essa cotização e se me pedirem uma participação, dentro dos meus meios, eu vou contribuir", completou.
Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão e a pagar uma multa superior a R$ 600 mil, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu participou dos dois dias de reunião. O deputado federal João Paulo Cunha e o ex-presidente da legenda José Genoino, apesar de estarem entre os 87 membros do diretório nacional, não compareceram ao encontro em Brasília. O outro condenado petista, Delúbio Soares, não é membro do comando.
Segundo Rui Falcão, Dirceu concordou com a não inclusão no texto final de uma proposta que previa insuflar a militância do partido a atacar o STF e não reconhecer o julgamento. O presidente do PT lembrou que o partido já se manifestou sobre o tema reportando como "política" e "injusta" a forma como o Supremo julga o processo. Ele reafirmou ainda que cabe ao partido aplicar o estatuto e que a regra que prevê a expulsão de condenados por crimes infamantes não será aplicado neste caso.
Porto Seguro
O presidente do PT negou ainda informação publicada na revista Veja de que teria pedido para o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira, preso na Operação Porto Seguro da Polícia Federal, receber o ex-senador Gilberto Miranda. Falcão disse que não conhece Vieira.
Entre os alvos da investigação está a movimentação de Miranda para conseguir regularizar a situação de uma ilha que ocupa no litoral paulista. Sobre a atuação da ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, indiciada na Operação, Falcão afirmou que o PT não tem nada a ver com a investigação feita pela PF.
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