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O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti vê esperança de fim à crise do euro

Mario Monti, porém, não deu sinais claros sobre as perspectivas de ações corajosas esta semana por autoridades, o que é esperado pelos mercados financeiros

O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, disse nesta terça-feira que há luz no fim do túnel da crise da dívida da zona do euro, mas não deu sinais claros sobre as perspectivas de ações corajosas esta semana por autoridades, o que é esperado pelos mercados financeiros.

"Decididamente sim", disse ele ao responder uma pergunta à rádio estatal italiana RAI. "É um túnel mas ... alguma luz está aparecendo no final do túnel. Nós e o resto da Europa estamos nos aproximando do final do túnel."

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Ele acrescentou que as decisões tomadas no mês passado pela cúpula da União Europeia (UE) estavam começando a dar frutos.

"Nós estamos vendo agora resultados tanto da disposição das instituições europeias, como dos governos dos países, incluindo a Alemanha", disse o premiê.

Monti, que parte ainda nesta terça-feira para a França, Finlândia e Espanha, afirmou esperar que sua reunião com o presidente francês, François Hollande, acelere ações para fortalecer o euro e impulsionar o crescimento.

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Os mercados estão observando todos os comentários de líderes europeus de perto em busca de qualquer sinal --até agora vagos-- de que Monti e outras autoridades convenceram a Alemanha da necessidade de uma ação imediata mais forte.

Isso abriria a porta para o Banco Central Europeu (BCE) anunciar medidas corajosas esta semana, cumprindo a promessa do presidente do BCE, Mario Draghi, de fazer "o que for preciso" para resgatar o euro.

"Nós queremos dar uma ideia do trabalho sólido e forte que estamos fazendo juntos, do trabalho sendo feito com a Alemanha, que é um ponto essencial de referência", disse ele.

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"Hollande e eu tivemos contato recente com a chanceler (da Alemanha, Angela) Merkel. Nós temos uma forma de trabalhar juntos que não exclui ninguém. O avanço será incentivar todo mundo a decretar as decisões feitas em Bruxelas no final de junho sem atrasos e sem regressos", afirmou Monti.


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