Líbia prende suspeitos envolvidos em ataque a consulado dos Estados Unidos
O premiê não deu detalhes sobre o númerou ou a militância dos detidos.
O novo primeiro-ministro líbio, Mustafa Abu Shagur, anunciou nesta quinta-feira à AFP um importante avanço na investigação do ataque contra o consulado americano em Benghazi e que, inclusive, foram realizadas algumas prisões.
"Fizemos um importante avanço. Temos nomes e fotos. Foram realizadas prisões e outras estão sendo feitas no momento", declarou Abu Shagur em sua primeira entrevista desde sua eleição como chefe do novo governo de transição.
O premiê não deu detalhes sobre o númerou ou a militância dos detidos.
"Não queremos prender essa gente antes de conhecê-la com precisão", acrescentou.
As autoridades líbias haviam anunciado nesta quinta a criação de uma comissão para investigar o ataque no qual a Al-Qaeda estaria envolvida.
O ataque, terça-feira à noite, dia do 11º aniversário dos atentados de 11 de setembro, provocou uma onda de condenações internacionais, especialmente nos Estados Unidos, onde o presidente Barack Obama pediu a colaboração de Trípoli para deter e levar à justiça os autores do ataque.
Quase um ano depois da queda do regime de Muamar Kadhafi, o ataque evidencia mais uma vez a incapacidade das autoridades líbias de garantir a segurança no país, onde as milícias armadas impõem a lei.
O porta-voz da Alta Comissão de Segurança do ministério do Interior, Abdelmonem al-Horr, informou à AFP que uma "comissão independente" foi criada para investigar o ataque.
A comissão será presidida por um juiz e reunirá a especialistas dos ministérios da Justiça e Interior.
Questionado sobre eventuais detenções no caso, Al-Horr respondeu de maneira positiva, mas sem revelar detalhes.
O porta-voz destacou que a investigação é "muito complicada", pois a multidão presente no perímetro do consultado "não era homogênea".
"Havia extremistas, simples cidadãos, mulheres, crianças, criminosos", disse.
Inicialmente atribuído a manifestantes irritados com o polêmico filme divulgado na internet "Inocência dos Muçulmanos", considerado ofensivo ao islã, o ataque seria na verdade o resultado de uma operação coordenada, segundo uma fonte americana.
De acordo com a fonte da inteligência, extremistas utilizaram manifestantes que protestavam contra o filme como "pretexto" para atacar o consulado com armas de pequeno calibre, mas também com lança-foguetes.
Nesta quinta-feira, o polêmico vídeo provocou confrontos diante da embaixada dos Estados Unidos no Cairo. No Iêmen, manifestantes atacaram a embaixada em Sanaa, antes de serem expulsos pela polícia. Uma pessoa morreu.
O presidente Obama ligou para as autoridades líbias e egípcias para coordenar uma cooperação após o ataque, que ele chamou de "ultrajante".
O presidente do Congresso Nacional Geral líbio, Mohamed al-Megaryef, pediu desculpas aos Estados Unidos e apontou os partidários do regime derruado de Muamar Kadhafi e a Al-Qaeda como culpados pelo ataque.
A Marinha americana enviou dois destróieres às costas líbias, como "medida preventiva".
Apesar da tensão, na quarta-feira a Assembleia Nacional líbia elegeu o vice-premier Mustafah Abu Shagur como chefe de Governo de transição. Sua principal missão será organizar um exército e uma polícia profissionais para enfrentar a escalada da violência.
"Fizemos um importante avanço. Temos nomes e fotos. Foram realizadas prisões e outras estão sendo feitas no momento", declarou Abu Shagur em sua primeira entrevista desde sua eleição como chefe do novo governo de transição.
O premiê não deu detalhes sobre o númerou ou a militância dos detidos.
"Não queremos prender essa gente antes de conhecê-la com precisão", acrescentou.
As autoridades líbias haviam anunciado nesta quinta a criação de uma comissão para investigar o ataque no qual a Al-Qaeda estaria envolvida.
O ataque, terça-feira à noite, dia do 11º aniversário dos atentados de 11 de setembro, provocou uma onda de condenações internacionais, especialmente nos Estados Unidos, onde o presidente Barack Obama pediu a colaboração de Trípoli para deter e levar à justiça os autores do ataque.
Quase um ano depois da queda do regime de Muamar Kadhafi, o ataque evidencia mais uma vez a incapacidade das autoridades líbias de garantir a segurança no país, onde as milícias armadas impõem a lei.
O porta-voz da Alta Comissão de Segurança do ministério do Interior, Abdelmonem al-Horr, informou à AFP que uma "comissão independente" foi criada para investigar o ataque.
A comissão será presidida por um juiz e reunirá a especialistas dos ministérios da Justiça e Interior.
Questionado sobre eventuais detenções no caso, Al-Horr respondeu de maneira positiva, mas sem revelar detalhes.
O porta-voz destacou que a investigação é "muito complicada", pois a multidão presente no perímetro do consultado "não era homogênea".
"Havia extremistas, simples cidadãos, mulheres, crianças, criminosos", disse.
Inicialmente atribuído a manifestantes irritados com o polêmico filme divulgado na internet "Inocência dos Muçulmanos", considerado ofensivo ao islã, o ataque seria na verdade o resultado de uma operação coordenada, segundo uma fonte americana.
De acordo com a fonte da inteligência, extremistas utilizaram manifestantes que protestavam contra o filme como "pretexto" para atacar o consulado com armas de pequeno calibre, mas também com lança-foguetes.
Nesta quinta-feira, o polêmico vídeo provocou confrontos diante da embaixada dos Estados Unidos no Cairo. No Iêmen, manifestantes atacaram a embaixada em Sanaa, antes de serem expulsos pela polícia. Uma pessoa morreu.
O presidente Obama ligou para as autoridades líbias e egípcias para coordenar uma cooperação após o ataque, que ele chamou de "ultrajante".
O presidente do Congresso Nacional Geral líbio, Mohamed al-Megaryef, pediu desculpas aos Estados Unidos e apontou os partidários do regime derruado de Muamar Kadhafi e a Al-Qaeda como culpados pelo ataque.
A Marinha americana enviou dois destróieres às costas líbias, como "medida preventiva".
Apesar da tensão, na quarta-feira a Assembleia Nacional líbia elegeu o vice-premier Mustafah Abu Shagur como chefe de Governo de transição. Sua principal missão será organizar um exército e uma polícia profissionais para enfrentar a escalada da violência.
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