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Homem encontra carteira com mais de R$ 3 mil e devolve ao dono em Minas Gerais

José Hugo da Rocha Filho achou os pertences em uma rua de Contagem. "Se fosse uma tonelada de ouro, eu devolveria com o mesmo prazer", disse.

Imagem: ReproduçãoJoão Fragoso (esq.) coloca as mãos sobre o ombro de José Hugo (dir.) antes de receber o dinheiro(Imagem:Reprodução)João Fragoso (esq.) coloca as mãos sobre o ombro de José Hugo (dir.) antes de receber o dinheiro
“Se fosse uma tonelada de ouro, eu devolveria com o mesmo prazer”, disse satisfeito o técnico em copiadora José Hugo da Rocha Filho, na tarde desta sexta-feira (11), depois de devolver uma carteira com R$ 3,4 mil para o dono, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

No último dia 28 de dezembro, o mineiro de 41 anos encontrou o dinheiro no chão de uma rua, quando saía de um posto de combustível. Ele contou que somente no dia seguinte percebeu que havia um cartão com o nome e contato do dono da carteira. Como, nesse momento, José Hugo já estava em sua cidade natal, Jequitinhonha, a 670 quilômetros da capital mineira, apenas na tarde desta sexta é que o auxiliar de vendas João Fragoso pôde reaver o dinheiro.

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarHomem encontra carteira com mais de R$ 3 mil e devolve ao dono na Grande BH (Imagem:Reprodução)Homem encontra carteira com mais de R$ 3 mil e devolve ao dono na Grande BH
“Essa é a minha alegria, essa é a minha satisfação de ter minhas coisas de volta”, disse Fragoso, sorrindo. Os dois moram no mesmo bairro em Contagem e já fazem projetos para o futuro. “Vai ser uma amizade bem legal”, contou José Hugo.

A mulher do técnico em copiadora, Vânia Regina Mendes de Almeida, acompanhou o momento em que o marido entregou o dinheiro para Fragoso. Ela disse ter orgulho do marido. “Isso vai marcar pra sempre. Eu acho que todo mundo teria que seguir esse exemplo”. O ato de honestidade é também um exemplo para a filha de José Hugo. "Eu vou levar pro resto da minha vida. A pessoa ser honesta é o que falta hoje no mundo", disse a adolescente de 16 anos.

José Hugo da Rocha Filho espera que a boa ação possa servir como modelo. “Gostaria que isso tocasse no coração de outras pessoas. É tão pouco que a gente pode fazer pra deixar uma pessoa feliz”, disse.
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