Indústria dos Estados Unidos fecha 2012 em alta apesar de temor com "abismo"
As indústrias norte-americanas voltaram a crescer em dezembro depois de uma contração no mês anterior, informou o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na s
A atividade industrial dos Estados Unidos encerrou 2012 em alta, apesar dos temores de um "abismo fiscal", segundo dados divulgados nesta quarta-feira.
As indústrias norte-americanas voltaram a crescer em dezembro depois de uma contração no mês anterior, informou o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês).
O índice de atividade industrial nacional subiu para 50,7 ante 49,5 em novembro, ultrapassando ligeiramente o consenso das previsões colhidas em pesquisa da Reuters. Em novembro, o índice do ISM havia caído para o menor nível em 40 meses.
"O que é interessante neste relatório é que pensávamos que as notícias negativas em torno do abismo fiscal tinham pressionado a indústria", afirmou o economista-chefe do RBC Capital Markets em Nova York, Tom Porcelli.
O índice de emprego do ISM avançou para 52,7 ante 48,4 em novembro, enquanto o componente de novas encomendas manteve-se em 50,3.
Uma outra medida da indústria também mostrou crescimento.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da empresa de dados financeiros Markit avançou para 54,0 ante 52,8 em novembro. Esse foi o maior resultado final desde maio, apesar de ter vindo abaixo da estimativa preliminar de 54,2.
"Com recentes indicações de que o crescimento também está acelerando em países importantes, sobretudo nos mercados emergentes, como China e Brasil, e de que crise na zona do euro está se acomodando, as empresas dos EUA devem se beneficiar uma vez que a demanda mais forte impulsiona as exportações no começo de 2013", afirmou o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.
O aumento das encomendas alimentou o crescimento mais rápido, com uma em cada cinco empresas registrando alta. O componente de novas encomendas do índice Markit subiu para 54,7 ante 53,6 em novembro, o maior desde abril.
O crescimento na indústria norte-americana veio em meio a temores no fim do ano com o "abismo fiscal" de aumentos de impostos e cortes de gastos, que teriam começado a valer no início de 2013, arriscando colocar a economia norte-americana numa nova recessão.
Parlamentares chegaram a um acordo no final da terça-feira, evitando aumentos de impostos para a maioria dos norte-americanos e atrasando cortes de gastos por dois meses.
"Agora que o Congresso chegou a um acordo ... nós esperamos que as novas encomendas e a atividade geral do setor irão acelerar. No entanto, nós também esperamos que o crescimento no primeiro trimestre seja lento devido à contínua incerteza sobre os cortes de gastos e o teto da dívida", disse o vice-presidente e o economista do mercado de dinheiro da corretora Jeffries em Nova York, Thomas Simons, em nota.
Apesar do acordo de terça-feira, o Congresso ainda precisa debater como lidar com os cortes de gastos automáticos e resolver diferenças sobre o teto da dívida federal, o que pode resultar numa nova rodada de disputa política.
O acordo veio em linha com o que a maioria das empresas financeiras de Wall Street e do mundo esperava, sugerindo que as previsões para o crescimento econômico dos EUA de aproximadamente 1,9 por cento para 2013 provavelmente ficarão estáveis.
As indústrias norte-americanas voltaram a crescer em dezembro depois de uma contração no mês anterior, informou o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês).
O índice de atividade industrial nacional subiu para 50,7 ante 49,5 em novembro, ultrapassando ligeiramente o consenso das previsões colhidas em pesquisa da Reuters. Em novembro, o índice do ISM havia caído para o menor nível em 40 meses.
"O que é interessante neste relatório é que pensávamos que as notícias negativas em torno do abismo fiscal tinham pressionado a indústria", afirmou o economista-chefe do RBC Capital Markets em Nova York, Tom Porcelli.
O índice de emprego do ISM avançou para 52,7 ante 48,4 em novembro, enquanto o componente de novas encomendas manteve-se em 50,3.
Uma outra medida da indústria também mostrou crescimento.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da empresa de dados financeiros Markit avançou para 54,0 ante 52,8 em novembro. Esse foi o maior resultado final desde maio, apesar de ter vindo abaixo da estimativa preliminar de 54,2.
"Com recentes indicações de que o crescimento também está acelerando em países importantes, sobretudo nos mercados emergentes, como China e Brasil, e de que crise na zona do euro está se acomodando, as empresas dos EUA devem se beneficiar uma vez que a demanda mais forte impulsiona as exportações no começo de 2013", afirmou o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.
O aumento das encomendas alimentou o crescimento mais rápido, com uma em cada cinco empresas registrando alta. O componente de novas encomendas do índice Markit subiu para 54,7 ante 53,6 em novembro, o maior desde abril.
O crescimento na indústria norte-americana veio em meio a temores no fim do ano com o "abismo fiscal" de aumentos de impostos e cortes de gastos, que teriam começado a valer no início de 2013, arriscando colocar a economia norte-americana numa nova recessão.
Parlamentares chegaram a um acordo no final da terça-feira, evitando aumentos de impostos para a maioria dos norte-americanos e atrasando cortes de gastos por dois meses.
"Agora que o Congresso chegou a um acordo ... nós esperamos que as novas encomendas e a atividade geral do setor irão acelerar. No entanto, nós também esperamos que o crescimento no primeiro trimestre seja lento devido à contínua incerteza sobre os cortes de gastos e o teto da dívida", disse o vice-presidente e o economista do mercado de dinheiro da corretora Jeffries em Nova York, Thomas Simons, em nota.
Apesar do acordo de terça-feira, o Congresso ainda precisa debater como lidar com os cortes de gastos automáticos e resolver diferenças sobre o teto da dívida federal, o que pode resultar numa nova rodada de disputa política.
O acordo veio em linha com o que a maioria das empresas financeiras de Wall Street e do mundo esperava, sugerindo que as previsões para o crescimento econômico dos EUA de aproximadamente 1,9 por cento para 2013 provavelmente ficarão estáveis.
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