Barack Obama diz que EUA não podem arcar com mais impasses sobre déficit
Dados do governo divulgados na sexta-feira mostraram que a taxa de desemprego nos EUA permaneceu em 7,8 por cento em dezembro.
Recém-saído da longa batalha legislativa para evitar um "abismo fiscal" de aumento de impostos e cortes nos gastos, o presidente dos EUA, Barack Obama, alertou neste sábado que o país pode não aguentar mais impasses orçamentários neste ano ou no futuro.
Obama, que voltou ao Havaí para passar férias com a família pouco depois que a Câmara dos Deputados aprovou o acordo, na terça-feira, para evitar o abismo, disse em seu discurso semanal de rádio e na internet que a nova lei é apenas um passo adiante em direção à correção dos problemas fiscais e econômicos do país.
"Ainda precisamos fazer mais para levar os americanos de volta ao trabalho, ao mesmo tempo em que também colocamos este país no caminho certo para o pagamento de suas dividas, e a nossa economia não pode arcar com mais impasses prolongados ou crises fabricadas ao longo do caminho," disse ele no discurso transmitido neste sábado.
"Porque embora nossos negócios tenham criado 2 milhões de novos empregos no ano passado --incluindo 168 mil novos empregos no mês passado-- a confusa atitude temerária no Congresso fez com que os donos de negócios ficassem mais indecisos e os consumidores menos confiantes."
Dados do governo divulgados na sexta-feira mostraram que a taxa de desemprego nos EUA permaneceu em 7,8 por cento em dezembro.
Parlamentares do Senado e da Câmara aprovaram essa semana a lei que aumenta os impostos dos norte-americanos mais ricos, ao mesmo tempo que torna permanente os cortes de impostos da era Bush para a classe média.
Foi uma vitória para Obama, que baseou a sua campanha para a reeleição, em grande parte, na promessa de atingir este objetivo.
Os republicanos, no entanto, indicaram que estão prontos para mais uma batalha sobre o teto da dívida dos EUA. O deputado Dave Camp, ao fazer o discurso semanal do seu partido, advertiu, pelo menos indiretamente, que eles esperam cortes nos gastos em troca do aumento do teto de novo.
"Muitos dos nossos colegas democratas simplesmente parecem não entender isso. Ao longo das discussões sobre o abismo fiscal, o presidente e os democratas que controlam Washington se recusaram repetidamente a tomar medidas significativas para fazer Washington viver dentro de suas possibilidades", disse Camp.
"Quando voltamos nossa atenção para os futuros debates sobre o limite da dívida e do orçamento, precisamos identificar formas responsáveis para combater o desperdício de gastos de Washington."
Obama repetiu que não negociará sobre o teto da divida, na esperança de evitar o conflito de 2011 que levou a um rebaixamento do rating de crédito e deixou o país próximo de um default.
"Se o Congresso se recusa a dar aos EUA a capacidade de pagar suas contas em dia, as consequências para toda a economia mundial poderá ser catastrófica," ele disse.
"Nossas famílias e nossas empresas não podem enfrentar este perigoso jogo de novo."
Obama disse que estava disposto a fazer mais pela redução do déficit e sugeriu que o aumento dos impostos para os americanos ricos não é a última mudança fiscal que ele prevê que terá que fazer.
"Os cortes nos gastos devem ser equilibrados com mais reformas do nosso código tributário," ele disse.
"As pessoas mais ricas e as maiores empresas não devem poder tirar proveito das brechas e abatimentos que não estão disponíveis para a maioria dos americanos."
Obama, que voltou ao Havaí para passar férias com a família pouco depois que a Câmara dos Deputados aprovou o acordo, na terça-feira, para evitar o abismo, disse em seu discurso semanal de rádio e na internet que a nova lei é apenas um passo adiante em direção à correção dos problemas fiscais e econômicos do país.
"Ainda precisamos fazer mais para levar os americanos de volta ao trabalho, ao mesmo tempo em que também colocamos este país no caminho certo para o pagamento de suas dividas, e a nossa economia não pode arcar com mais impasses prolongados ou crises fabricadas ao longo do caminho," disse ele no discurso transmitido neste sábado.
"Porque embora nossos negócios tenham criado 2 milhões de novos empregos no ano passado --incluindo 168 mil novos empregos no mês passado-- a confusa atitude temerária no Congresso fez com que os donos de negócios ficassem mais indecisos e os consumidores menos confiantes."
Dados do governo divulgados na sexta-feira mostraram que a taxa de desemprego nos EUA permaneceu em 7,8 por cento em dezembro.
Parlamentares do Senado e da Câmara aprovaram essa semana a lei que aumenta os impostos dos norte-americanos mais ricos, ao mesmo tempo que torna permanente os cortes de impostos da era Bush para a classe média.
Foi uma vitória para Obama, que baseou a sua campanha para a reeleição, em grande parte, na promessa de atingir este objetivo.
Os republicanos, no entanto, indicaram que estão prontos para mais uma batalha sobre o teto da dívida dos EUA. O deputado Dave Camp, ao fazer o discurso semanal do seu partido, advertiu, pelo menos indiretamente, que eles esperam cortes nos gastos em troca do aumento do teto de novo.
"Muitos dos nossos colegas democratas simplesmente parecem não entender isso. Ao longo das discussões sobre o abismo fiscal, o presidente e os democratas que controlam Washington se recusaram repetidamente a tomar medidas significativas para fazer Washington viver dentro de suas possibilidades", disse Camp.
"Quando voltamos nossa atenção para os futuros debates sobre o limite da dívida e do orçamento, precisamos identificar formas responsáveis para combater o desperdício de gastos de Washington."
Obama repetiu que não negociará sobre o teto da divida, na esperança de evitar o conflito de 2011 que levou a um rebaixamento do rating de crédito e deixou o país próximo de um default.
"Se o Congresso se recusa a dar aos EUA a capacidade de pagar suas contas em dia, as consequências para toda a economia mundial poderá ser catastrófica," ele disse.
"Nossas famílias e nossas empresas não podem enfrentar este perigoso jogo de novo."
Obama disse que estava disposto a fazer mais pela redução do déficit e sugeriu que o aumento dos impostos para os americanos ricos não é a última mudança fiscal que ele prevê que terá que fazer.
"Os cortes nos gastos devem ser equilibrados com mais reformas do nosso código tributário," ele disse.
"As pessoas mais ricas e as maiores empresas não devem poder tirar proveito das brechas e abatimentos que não estão disponíveis para a maioria dos americanos."
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