Pacto eleitoral faz Berlusconi desistir de candidatura na Itália
Roberto Maroni, dirigente da Liga Norte, confirmou o acordo, que segundo ele "diz explicitamente que o candidato a primeiro-ministro não será Silvio Berlusconi"
Silvio Berlusconi desistiu na segunda-feira de ser candidato a primeiro-ministro da Itália, como parte de um pacto com o partido regional Liga Norte para garantir a formação de um governo estável depois da eleição do mês que vem.
Há várias semanas Berlusconi tentava selar um acordo com os ex-aliados para fortalecer seu bloco de centro-direita, seguindo uma estratégia que visa a sufocar o eventual governo de centro-esquerda que deve emergir das eleições de 24 e 25 de fevereiro.
A Liga anteriormente rejeitava o acordo por causa da oposição da sua base partidária à candidatura de Berlusconi, que já foi primeiro-ministro em outras ocasiões e tem sua imagem marcada por escândalos.
Roberto Maroni, dirigente da Liga Norte, confirmou o acordo, que segundo ele "diz explicitamente que o candidato a primeiro-ministro não será Silvio Berlusconi".
Antes, falando à rádio RTL, Berlusconi deixou em aberto quem seria o premiê numa eventual coalizão de centro-direita. Ele disse que preferia ser ministro da Economia, e que o candidato mais provável para a chefia de governo seria Angelino Alfano, secretário do seu partido, o Povo da Liberdade (PDL).
Berlusconi queria a aliança com a Liga Norte para aumentar sua chance de formar uma bancada no Senado suficiente para obstruir projetos do eventual governo de centro-esquerda.
O magnata, que até agora insistia na candidatura própria, disse que permanecerá como chefe da coalizão, e, como tal, como responsável por indicar o primeiro-ministro em caso de vitória.
Maroni disse que gosta de Alfano, mas que o candidato da Liga Norte a premiê será Giulio Tremonti, ex-ministro da Economia.
A centro-esquerda, sob o comando de Pier Luigi Bersani, há meses lidera as pesquisas. A última delas, publicada no domingo, indicava uma vitória com 38 a 39 por cento dos votos.
A aliança do PDL-Liga Norte ficaria com 28 por cento, e uma aliança centrista comandada pelo atual premiê demissionário, Mario Monti, teria 14 a 15 por cento, segundo esse levantamento.
A polêmica lei eleitoral italiana deve garantir uma maioria confortável para Bersani na Câmara dos Deputados.
Há várias semanas Berlusconi tentava selar um acordo com os ex-aliados para fortalecer seu bloco de centro-direita, seguindo uma estratégia que visa a sufocar o eventual governo de centro-esquerda que deve emergir das eleições de 24 e 25 de fevereiro.
A Liga anteriormente rejeitava o acordo por causa da oposição da sua base partidária à candidatura de Berlusconi, que já foi primeiro-ministro em outras ocasiões e tem sua imagem marcada por escândalos.
Roberto Maroni, dirigente da Liga Norte, confirmou o acordo, que segundo ele "diz explicitamente que o candidato a primeiro-ministro não será Silvio Berlusconi".
Antes, falando à rádio RTL, Berlusconi deixou em aberto quem seria o premiê numa eventual coalizão de centro-direita. Ele disse que preferia ser ministro da Economia, e que o candidato mais provável para a chefia de governo seria Angelino Alfano, secretário do seu partido, o Povo da Liberdade (PDL).
Berlusconi queria a aliança com a Liga Norte para aumentar sua chance de formar uma bancada no Senado suficiente para obstruir projetos do eventual governo de centro-esquerda.
O magnata, que até agora insistia na candidatura própria, disse que permanecerá como chefe da coalizão, e, como tal, como responsável por indicar o primeiro-ministro em caso de vitória.
Maroni disse que gosta de Alfano, mas que o candidato da Liga Norte a premiê será Giulio Tremonti, ex-ministro da Economia.
A centro-esquerda, sob o comando de Pier Luigi Bersani, há meses lidera as pesquisas. A última delas, publicada no domingo, indicava uma vitória com 38 a 39 por cento dos votos.
A aliança do PDL-Liga Norte ficaria com 28 por cento, e uma aliança centrista comandada pelo atual premiê demissionário, Mario Monti, teria 14 a 15 por cento, segundo esse levantamento.
A polêmica lei eleitoral italiana deve garantir uma maioria confortável para Bersani na Câmara dos Deputados.
Mais conteúdo sobre:
Itália
Facebook
Veja também
Mega-Sena acumula e prêmio chega a R$ 10 milhões no próximo sorteio
O próximo sorteio será realizado na terça-feira (24), e os interessados têm até as 19h (horário de Brasília).Número de viagens aumenta 71,5% após fim da pandemia no Brasil, diz IBGE
A pesquisa do IBGE destaca aumento das viagens após a pandemia e correlação entre renda e deslocamentos turísticos.Cartórios de notas do Brasil terão que emitir documentos digitais
A nova regulamentação amplia serviços eletrônicos e reduz custos para os cidadãosPrêmio da Mega-Sena vai a R$ 82 milhões após ninguém acertar as seis dezenas
Ao todo, 66 apostas acertaram cinco dezenas, ganhando R$ 60,5 mil.Advogada explica como funciona disputa de guarda unilateral e compartilhada de filhos
Esse tipo de guarda virou debate no Brasil, com o caso do jogador de futebol Éder Militão, que entrou com o pedido de guarda unilateral de sua filha com a influenciadora e modelo Karoline Lima
E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir