Karzai visita Estados Unidos enquanto Obama prepara retirada do Afeganistão
As autoridades americanas desejam deixar entre 3.000 e 9.000 soldados para impedir que os militantes da Al-Qaeda voltem ao poder e que os talibãs tomem a capita
O presidente afegão, Hamid Karzai, inicia nesta terça-feira uma visita de quatro dias aos Estados Unidos, enquanto seu colega americano, Barack Obama, avalia a rapidez com que devem ser retiradas as tropas posicionadas no Afeganistão, e se é oportuno deixar uma força residual além de 2014.
As forças de combate estrangeiras devem deixar o Afeganistão até o final do ano que vem, pouco mais de uma década depois do início da invasão que derrubou o regime talibã em 2001, mas o país continua assolado pela violência islamita.
As autoridades americanas desejam deixar entre 3.000 e 9.000 soldados para impedir que os militantes da Al-Qaeda voltem ao poder e que os talibãs tomem a capital Cabul.
O número de soldados estrangeiros no Afeganistão já diminuiu de 150.000 para 100.000. Destes, 66.000 são americanos, de um total de 100.000 que estavam lá antes.
Mas a pressão cresce para que Obama ponha um ponto final a esta guerra, em meio a fortes cortes orçamentários em detrimento da defesa.
Obama conversará com seu colega afegão na sexta-feira, na Casa Branca, depois que Karzai se reunir, na véspera, com a chefe da diplomacia americana, Hillary Clinton.
Na quinta, Karzai também visitará em um hospital americano Assadullah Khalid, seu chefe de segurança, ferido em um ataque em Cabul no mês passado.
As conversações também incluirão temas relativos ao equipamento e fortalecimento das tropas afegãs, esforços para negociar a paz com os rebeldes liderados pelos talibãs e um acordo sobre a segurança duradoura com os Estados Unidos, informou a equipe de Karzai.
Karzai apoia a presença de soldados em seu país depois de 2014, mas ainda está negociando os aspectos mais sensíveis, como a imunidade para os militares americanos e a transferência de presos sob custódia afegã.
As relações entre Karzai e Washington se viram perturbadas nos últimos anos e teme-se que a comunidade internacional deixe de dar atenção a esse país depois da retirada dos soldados americanos.
Um comunicado prévio à visita de Karzai, a Casa Branca ressaltou que Obama prevê uma "aliança duradoura" entre os dois países.
As reuniões da próxima sexta serão realizadas pouco depois de Obama ter renovado sua equipe de segurança e anunciado os novos chefes do departamento de Estado, do Pentágono e da CIA.
As forças de combate estrangeiras devem deixar o Afeganistão até o final do ano que vem, pouco mais de uma década depois do início da invasão que derrubou o regime talibã em 2001, mas o país continua assolado pela violência islamita.
As autoridades americanas desejam deixar entre 3.000 e 9.000 soldados para impedir que os militantes da Al-Qaeda voltem ao poder e que os talibãs tomem a capital Cabul.
O número de soldados estrangeiros no Afeganistão já diminuiu de 150.000 para 100.000. Destes, 66.000 são americanos, de um total de 100.000 que estavam lá antes.
Mas a pressão cresce para que Obama ponha um ponto final a esta guerra, em meio a fortes cortes orçamentários em detrimento da defesa.
Obama conversará com seu colega afegão na sexta-feira, na Casa Branca, depois que Karzai se reunir, na véspera, com a chefe da diplomacia americana, Hillary Clinton.
Na quinta, Karzai também visitará em um hospital americano Assadullah Khalid, seu chefe de segurança, ferido em um ataque em Cabul no mês passado.
As conversações também incluirão temas relativos ao equipamento e fortalecimento das tropas afegãs, esforços para negociar a paz com os rebeldes liderados pelos talibãs e um acordo sobre a segurança duradoura com os Estados Unidos, informou a equipe de Karzai.
Karzai apoia a presença de soldados em seu país depois de 2014, mas ainda está negociando os aspectos mais sensíveis, como a imunidade para os militares americanos e a transferência de presos sob custódia afegã.
As relações entre Karzai e Washington se viram perturbadas nos últimos anos e teme-se que a comunidade internacional deixe de dar atenção a esse país depois da retirada dos soldados americanos.
Um comunicado prévio à visita de Karzai, a Casa Branca ressaltou que Obama prevê uma "aliança duradoura" entre os dois países.
As reuniões da próxima sexta serão realizadas pouco depois de Obama ter renovado sua equipe de segurança e anunciado os novos chefes do departamento de Estado, do Pentágono e da CIA.
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