Berlusconi vai responder por suposto suborno a senador na Itália
Premiê teria oferecido 3 milhões de euros para senador trocar de partido.
Um juiz de instrução da cidade italiana de Nápoles decidiu nesta quarta-feira (23) abrir um novo processo contra o ex-premiê Silvio Berlusconi no caso do suborno de um senador oposicionista.
Berlusconi vai ser processado pelo suposto pagamento, em 2006, de 3 milhões de euros ao senador Sergio De Gregorio, para que ele mudasse do partido Itália dos Valores para seu Povo da Liberdade.
Em 2008, a troca de partido do senador acelerou a queda do governo de Prodi, rival histórico de Berlusconi, que se viu obrigado a renunciar ao cargo apenas dois anos depois das eleições legislativas por ter perdido a maioria no parlamento.
Segundo o Ministério Público, Berlusconi pagou 3 milhões de euros, dois deles em espécie, a Sergio De Gregorio pela manobra política. O ex-senador reconheceu o suborno à justiça e à imprensa.
Berlusconi, um dos homens mais ricos do país, foi diversas vezes acusado por seus adversários de comprar políticos, mas esta é a primeira vez na Itália que um ex-chefe de Governo é levado à justiça por este crime.
"É certo que eu aceitei dinheiro de Berlusconi, isso eu já confessei à justiça", declarou há alguns meses De Gregorio durante uma entrevista.
"Quando decidi revelar todo o esquema à justiça, limpei a minha consciência, pedi perdão. Eu até escrevi a Prodi pedindo desculpas", revelou nesta quarta-feira De Gregorio ao canal de televisão Sky TG-24.
Essa decisão provocou a abertura de um novo julgamento contra Silvio Berlusconi, que luta com vários magistrados da península que o processam por vários crimes, incluindo prostituição de menor de idade, corrupção e evasão fiscal.
A justiça italiana também decidiu abrir um julgamento contra o jornalista e empresário Walter Lavitola, ex-diretor do jornal "L"Avanti", atualmente detido e que confessou que, entre os "favores" que fez a Berlusconi, está a "compra" do senador Sergio De Gregorio.
De Gregorio foi condenado nesta quarta a 20 meses de prisão, em um acordo amigável com a justiça, concedeu a ele uma redução da pena em troca do reconhecimento de sua culpa.
Membros do PDL se manifestaram em defesa de seu líder e para denunciar a decisão da justiça.
"O cerco judicial continua sem trégua. Mas Silvio Berlusconi permanecerá por muito tempo o líder da centro-direita e da maioria dos italianos", comentou Renato Schifani, líder dos senadores do PDL.
De fato, Berlusconi, de 77 anos, tem acumulado problemas com a justiça nos últimos tempos.
Atualmente, o Senado discute a sua exclusão da política após uma condenação, que será definitiva em 1º de agosto, a um ano de prisão por sonegação de impostos. A decisão poderia ser anunciada em meados de novembro.
No sábado passado, um tribunal de apelação proibiu Berlusconi de ocupar cargos públicos por dois anos, privando-o do seu direito de votar e ser eleito.
E como se isso não bastasse, o julgamento do recurso apresentado no escândalo sexual Rubygate está sendo preparado e deve começar no próximo ano.
Silvio Berlusconi foi condenado nesse caso, em junho, a sete anos de prisão por abuso de poder e prostituição de menor. Também foi proibido de exercer qualquer cargo público para sempre.
Berlusconi vai ser processado pelo suposto pagamento, em 2006, de 3 milhões de euros ao senador Sergio De Gregorio, para que ele mudasse do partido Itália dos Valores para seu Povo da Liberdade.
Em 2008, a troca de partido do senador acelerou a queda do governo de Prodi, rival histórico de Berlusconi, que se viu obrigado a renunciar ao cargo apenas dois anos depois das eleições legislativas por ter perdido a maioria no parlamento.
Segundo o Ministério Público, Berlusconi pagou 3 milhões de euros, dois deles em espécie, a Sergio De Gregorio pela manobra política. O ex-senador reconheceu o suborno à justiça e à imprensa.
Berlusconi, um dos homens mais ricos do país, foi diversas vezes acusado por seus adversários de comprar políticos, mas esta é a primeira vez na Itália que um ex-chefe de Governo é levado à justiça por este crime.
"É certo que eu aceitei dinheiro de Berlusconi, isso eu já confessei à justiça", declarou há alguns meses De Gregorio durante uma entrevista.
"Quando decidi revelar todo o esquema à justiça, limpei a minha consciência, pedi perdão. Eu até escrevi a Prodi pedindo desculpas", revelou nesta quarta-feira De Gregorio ao canal de televisão Sky TG-24.
Essa decisão provocou a abertura de um novo julgamento contra Silvio Berlusconi, que luta com vários magistrados da península que o processam por vários crimes, incluindo prostituição de menor de idade, corrupção e evasão fiscal.
A justiça italiana também decidiu abrir um julgamento contra o jornalista e empresário Walter Lavitola, ex-diretor do jornal "L"Avanti", atualmente detido e que confessou que, entre os "favores" que fez a Berlusconi, está a "compra" do senador Sergio De Gregorio.
De Gregorio foi condenado nesta quarta a 20 meses de prisão, em um acordo amigável com a justiça, concedeu a ele uma redução da pena em troca do reconhecimento de sua culpa.
Membros do PDL se manifestaram em defesa de seu líder e para denunciar a decisão da justiça.
"O cerco judicial continua sem trégua. Mas Silvio Berlusconi permanecerá por muito tempo o líder da centro-direita e da maioria dos italianos", comentou Renato Schifani, líder dos senadores do PDL.
De fato, Berlusconi, de 77 anos, tem acumulado problemas com a justiça nos últimos tempos.
Atualmente, o Senado discute a sua exclusão da política após uma condenação, que será definitiva em 1º de agosto, a um ano de prisão por sonegação de impostos. A decisão poderia ser anunciada em meados de novembro.
No sábado passado, um tribunal de apelação proibiu Berlusconi de ocupar cargos públicos por dois anos, privando-o do seu direito de votar e ser eleito.
E como se isso não bastasse, o julgamento do recurso apresentado no escândalo sexual Rubygate está sendo preparado e deve começar no próximo ano.
Silvio Berlusconi foi condenado nesse caso, em junho, a sete anos de prisão por abuso de poder e prostituição de menor. Também foi proibido de exercer qualquer cargo público para sempre.
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