Viagora

Família de gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves morto em confronto espera respostas

Secretário de segurança chegou atribuir responsabilidade a Polícia Militar.

Após seis meses da morte do gerente do Banco do Brasil de Miguel Alves, Ademyston Rodrigues, a família aguarda uma resposta oficial sobre o caso. A vítima que serviu de refém de assaltantes no dia 30 de abril foi assassinada durante troca de tiros entre a polícia e bandidos.

Nas investigações o corpo do gerente chegou a ser exumado 15 dias em Pimeteiras e examinado em Teresina. Exames periciais também foram encaminhadas a Brasília. Até o momento ninguém foi punido pela morte de Ademyston Rodrigues. Para sua família, o silêncio dos delegados que investigam o caso incomoda.

"A gente tem o temor de que a verdade não esteja vindo à tona por mexer com uma incorporação chamada Polícia Militar. Independente do ressultado, ela não vai deixar de existir", denuncia Carlíria Fumeiro, cunhada da vítima.

No dia 22 de agosto, o secretário de segurança Robert Rios posicionou-se sobre o caso e atribuiu responsabilidade a Polícia Militar pela morte do gerente. No entanto a demora pela conclusão do inquérito só faz aumentar o sofrimento da viúva de Ademyston Rodrigues.

Sandra Alves, mulher do gerente, falou sobre saudades e as difíceis respostas que precisa dar aos filhos. "Minha filha me questiona porque o pai dela morreu, se nem doente ele estava. Eu quero justiça! Não quero que ninguém passe o que eu passei, eu não quero ninguém morra, ou sofra", destacou.

Em resposta, a Polícia Militar informou que a investigação está a cargo da Secretaria de Segurança do Piauí. O secretário Robert Rios não foi encontrado para dar mais detalhes.
Mais conteúdo sobre:

Banco do Brasil

Facebook
Veja também