Petrobras divulga como serão novas regras para reajuste de preços
Cálculo será baseado em preço no mercado internacional e câmbio.
A Petrobras divulgou nesta quarta-feira (30) como deve ser a nova metodologia de preços de combustível anunciada pela estatal na semana passada. De acordo com o fato relevante disponível na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a metodologia contempla "reajuste automático do preço do diesel e da gasolina em periodicidade a ser definida antes de sua implantação, baseado em variáveis como o preço de referência desses derivados no mercado internacional, taxa de câmbio e ponderação associada à origem do derivado vendido, se refinado no Brasil ou importado".
Na sexta-feira, a Petrobras divulgou que a diretoria executiva havia aprovado uma nova metodologia de precificação a ser praticada pela companhia, sem no entanto, explicar como seria o mecanismo.
Na segunda-feira (28), durante teleconferência com analistas e investidores, o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, disse que, quando validada, a nova metodologia contemplaria ajustes automáticos – informação confirmada nesta quarta.
De acordo com o comunicado da Petrobras desta quarta-feira, também está previsto mecanismo que impede o repasse da volatilidade dos preços internacionais ao consumidor doméstico.
Estudos adicionais
"A Petrobras reafirma que a metodologia foi aprovada pela Diretoria e apresentada ao Conselho de Administração, o qual solicitou estudos adicionais, ora em elaboração", diz o texto.
O Conselho da Petrobras, integrado por representantes do governo (sócio controlador), pediu prazo até 22 de novembro para avaliar a nova metodologia proposta pela diretoria.
A estatal destacou que o fato relevante se refere à introdução de uma fórmula de precificação do diesel e da gasolina que dê maior previsibilidade à geração de caixa e redução dos índices de alavancagem da Petrobras.
Na segunda, Barbassa havia feito esta declaração. "O que estamos prevendo é que a nova política contemple a nossa previsibilidade e permita a implantação do plano de negócios que temos", afirmou o diretor, referindo-se aos investimentos de US$ 236,7 bilhões previstos de 2013 a 2017.
A atual política de preços da Petrobras, com reajustes esporádicos que não acompanham valores internacionais no curto prazo e provocam defasagem, está afetando a companhia num momento em que a empresa vem importando derivados para fazer frente ao crescimento do consumo brasileiro, principalmente por diesel.
"Temos uma política de preços amplamente conhecida que funcionou por muito tempo (...), entretanto, ultrapassamos agora os limites que nos autoimpusemos e, tendo em vista o programa de investimentos, achamos por bem a adequação à realidade e a redução da alavancagem", afirmou o executivo, durante a teleconferência.
Durante sua apresentação, ao falar sobre a alavancagem, Barbassa disse que o índice havia superado o "teto desejável" de 35%.
Na sexta-feira, a Petrobras divulgou que a diretoria executiva havia aprovado uma nova metodologia de precificação a ser praticada pela companhia, sem no entanto, explicar como seria o mecanismo.
Na segunda-feira (28), durante teleconferência com analistas e investidores, o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, disse que, quando validada, a nova metodologia contemplaria ajustes automáticos – informação confirmada nesta quarta.
De acordo com o comunicado da Petrobras desta quarta-feira, também está previsto mecanismo que impede o repasse da volatilidade dos preços internacionais ao consumidor doméstico.
Estudos adicionais
"A Petrobras reafirma que a metodologia foi aprovada pela Diretoria e apresentada ao Conselho de Administração, o qual solicitou estudos adicionais, ora em elaboração", diz o texto.
O Conselho da Petrobras, integrado por representantes do governo (sócio controlador), pediu prazo até 22 de novembro para avaliar a nova metodologia proposta pela diretoria.
A estatal destacou que o fato relevante se refere à introdução de uma fórmula de precificação do diesel e da gasolina que dê maior previsibilidade à geração de caixa e redução dos índices de alavancagem da Petrobras.
Na segunda, Barbassa havia feito esta declaração. "O que estamos prevendo é que a nova política contemple a nossa previsibilidade e permita a implantação do plano de negócios que temos", afirmou o diretor, referindo-se aos investimentos de US$ 236,7 bilhões previstos de 2013 a 2017.
A atual política de preços da Petrobras, com reajustes esporádicos que não acompanham valores internacionais no curto prazo e provocam defasagem, está afetando a companhia num momento em que a empresa vem importando derivados para fazer frente ao crescimento do consumo brasileiro, principalmente por diesel.
"Temos uma política de preços amplamente conhecida que funcionou por muito tempo (...), entretanto, ultrapassamos agora os limites que nos autoimpusemos e, tendo em vista o programa de investimentos, achamos por bem a adequação à realidade e a redução da alavancagem", afirmou o executivo, durante a teleconferência.
Durante sua apresentação, ao falar sobre a alavancagem, Barbassa disse que o índice havia superado o "teto desejável" de 35%.
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