Violência na Maré deixa 2 mil alunos da rede municipal sem aula no Rio de Janeiro
Já as escolas da rede estadual funcionam normalmente nesta quarta-feira.
A violência constante no Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio, vem assustando moradores das comunidades e prejudicando alunos do local. Segundo a Secretaria municipal de Educação (SME), nesta quarta-feira (30), 2027 alunos de três escolas da região estão sem aula.
Ainda segundo a Secretaria, todo o conteúdo perdido nesta semana será reposto. Já a Secretaria estadual de Educação (Seeduc) informou que todas as unidades funcionam normalmente e que não houve fechamento durante a semana.
Os alunos, que já estavam sem aula há 82 dias devido à greve dos professores do município, não puderam retornar às salas de aula por conta da violência na comunidade.
Segundo a PM, o comandante do 22º BPM (Maré), tenente coronel Walter Teixeira da Silva Júnior, responsável pela área, informou que é realizado policiamento no entorno da Maré e que as operações são planejadas fora do horário escolar. A última ação realizada foi na sexta-feira (25).
Guerra retratada
No dia 17 de outubro, a guerra entre traficantes da região foi mostrada através de uma fotografia feita pela coordenadora da ONG Uerê, Yvonne Bezerra de Mello. Alunos e profissionais da unidade tiveram que se deitar no chão para se protegerem dos tiros.
A professora de matemática da ONG Uerê, Lucianne Monnier, contou que o tiroteio acontece com frequência. "É um momento de pânico e terror. Nós [professores] ficamos bem preocupados em proteger os alunos. Infelizmente passamos por esta situação que está se tornando constante. Os alunos ficam presos dentro da ONG e sem aula. Torço para que essa onda de violência acabe o quanto antes", desabafou a professora, que acrescentou ainda que não há policiamento na comunidade.
Promessa de pacificação
Durante a ocupação do Conjunto de Favelas do Lins, no Subúrbio, o governador Sérgio Cabral, disse que a Maré será ocupada no início do ano que vem. "Estamos caminhando passo a passo e formando policiais militares. Vamos ocupar a Maré no primeiro trimestre ou quadrimestre de 2014", afirmou na época.
Ainda segundo a Secretaria, todo o conteúdo perdido nesta semana será reposto. Já a Secretaria estadual de Educação (Seeduc) informou que todas as unidades funcionam normalmente e que não houve fechamento durante a semana.
Os alunos, que já estavam sem aula há 82 dias devido à greve dos professores do município, não puderam retornar às salas de aula por conta da violência na comunidade.
Segundo a PM, o comandante do 22º BPM (Maré), tenente coronel Walter Teixeira da Silva Júnior, responsável pela área, informou que é realizado policiamento no entorno da Maré e que as operações são planejadas fora do horário escolar. A última ação realizada foi na sexta-feira (25).
Guerra retratada
No dia 17 de outubro, a guerra entre traficantes da região foi mostrada através de uma fotografia feita pela coordenadora da ONG Uerê, Yvonne Bezerra de Mello. Alunos e profissionais da unidade tiveram que se deitar no chão para se protegerem dos tiros.
A professora de matemática da ONG Uerê, Lucianne Monnier, contou que o tiroteio acontece com frequência. "É um momento de pânico e terror. Nós [professores] ficamos bem preocupados em proteger os alunos. Infelizmente passamos por esta situação que está se tornando constante. Os alunos ficam presos dentro da ONG e sem aula. Torço para que essa onda de violência acabe o quanto antes", desabafou a professora, que acrescentou ainda que não há policiamento na comunidade.
Promessa de pacificação
Durante a ocupação do Conjunto de Favelas do Lins, no Subúrbio, o governador Sérgio Cabral, disse que a Maré será ocupada no início do ano que vem. "Estamos caminhando passo a passo e formando policiais militares. Vamos ocupar a Maré no primeiro trimestre ou quadrimestre de 2014", afirmou na época.
Imagem: Reprodução
Alunos da ONG Uerê, na comunidade da Maré, precisam ficar abaixadas para se proteger dos tiroteios frequentes na comunidade.
![Alunos da ONG Uerê, na comunidade da Maré, precisam ficar abaixadas para se proteger dos tiroteios frequentes na comunidade(Imagem:Reprodução) Alunos da ONG Uerê, na comunidade da Maré, precisam ficar abaixadas para se proteger dos tiroteios frequentes na comunidade(Imagem:Reprodução)](/media/images/alunos-da-ong-uere-na-comunidade-da-mare-precisam-ficar-abaixadas-para-se-proteger-dos-tiroteios-frequentes-na-comunidade-40055.jpg)
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