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Réus são condenados a mais de 100 anos de prisão por chacina em Minas Gerais

Crime ocorreu em agosto de 2012 no Bairro Patrimônio em Uberlândia.

Os cinco acusados de participar da chacina em um bar do Bairro Patrimônio, em Uberlândia, foram condenados à pena de 104 a 117 anos de prisão pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio, roubo e formação de quadrilha. A sentença foi dada no julgamento dos réus que terminou por volta das 1h desta sexta-feira (29), no Fórum Abelardo Penna.

O julgamento dos réus, que têm entre 20 e 27 anos, começou na tarde desta quinta-feira (28). Poucas pessoas acompanharam o julgamento, entre elas familiares e estudantes de Direito. O tribunal do júri foi presidido pelo juiz Dimas Borges de Paula. Segundo o promotor de Justiça Sylvio Fausto, o Ministério Público Estadual (MPE) não teve nenhuma dúvida sobre a atuação de todos os réus na chacina.

Durante o julgamento, duas vítimas e duas testemunhas de acusação foram ouvidas. Um policial que participou da ação também prestou depoimento e cada acusado teve a oportunidade de se pronunciar, mas optaram por usar o direito de não se manifestar.

Quatro pessoas morreram em tiroteio


O crime ocorreu em agosto do ano passado em um bar na esquina da Rua Tenente Rafael de Freitas com a Rua Leblon. O grupo armado estava em um veículo de cor escura e efetuou vários disparos contra pessoas que estavam no local. As marcas dos disparos ficaram por toda a parede do comércio.

Após o tiroteio os suspeitos fugiram pelo Bairro Patrimônio e em poucos minutos chegaram à Avenida Vinhedos, a dois quilômetros de onde morreram quatro pessoas e pelo menos seis ficaram feridas, dentre as vítimas fatais estava um idoso de 63 anos que, de acordo com a polícia, não tinha envolvimento com crimes.

Na avenida, a Polícia Militar (PM) fez a abordagem do carro. O grupo fugiu atirando contra os policiais. Na troca de tiros um dos bandidos foi baleado. Um cerco foi montado na região do Rio Uberabinha por várias horas e o helicóptero da PM também foi usado na ação.

A Promotoria apontou que a motivação da chacina foi briga entre gangues.
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