Protestos contra austeridade têm conflitos em várias regiões da Itália
Manifestantes e policiais se enfrentaram durante o sábado.
Manifestantes e policiais se enfrentaram neste sábado (14) durante protestos contra a austeridade nas cidades italianas de Roma, Turim e Veneza, no marco de uma onda de ações lideradas pelo movimento dos "Forconi".
Em Turim (norte), antigo núcleo industrial muito afetado pela crise econômica e epicentro dos protestos que começaram esta semana, os estudantes lançaram bombas de fumaça em direção à polícia.
Vários militantes de extrema direita, usando máscaras com a bandeira italiana e lenços brancos em volta do pescoço, protestaram em frente à representação da Comissão Europeia em Roma, onde retiraram uma bandeira comunitária antes que a polícia começasse a expulsá-los.
Em Veneza, a polícia lançou gás lacrimogêneo para dispersar as manifestações de extrema direita e extrema esquerda próximo a estações de trem.
Duas pessoas foram detidas e cerca de 10 policiais ficaram levemente feridos durante esse protesto, que obrigou a fechar uma nova ponte entre duas ilhas, projetada pelo famoso arquiteto Santiago Calatrava.
"A situação é muito preocupante, porque é uma expressão de grande descontentamento social", disse o ministro italiano de Desenvolvimento Econômico, Flavio Zanonato, durante a abertura de uma fábrica de componentes para aviões próximo de Milão.
"Devemos nos apressar e relançar nosso país", disse. A presidente da Câmara de Deputados, Laura Boldrini, alertou que "não se deve colocar mais lenha na fogueira dessa raiva".
O movimento Forconi, que nasceu na Sicília, prepara um protesto no centro de Roma a partir de quarta-feira que prevê manter até que sejam atendidos seus pedidos: realizar novas eleições e uma mudança profunda da classe governante.
O heterogêneo movimento reúne agricultores insatisfeitos com as medidas econômicas, comerciantes, caminhoneiros, desempregados e indignados que pedem a queda do governo.
Em Turim (norte), antigo núcleo industrial muito afetado pela crise econômica e epicentro dos protestos que começaram esta semana, os estudantes lançaram bombas de fumaça em direção à polícia.
Vários militantes de extrema direita, usando máscaras com a bandeira italiana e lenços brancos em volta do pescoço, protestaram em frente à representação da Comissão Europeia em Roma, onde retiraram uma bandeira comunitária antes que a polícia começasse a expulsá-los.
Em Veneza, a polícia lançou gás lacrimogêneo para dispersar as manifestações de extrema direita e extrema esquerda próximo a estações de trem.
Duas pessoas foram detidas e cerca de 10 policiais ficaram levemente feridos durante esse protesto, que obrigou a fechar uma nova ponte entre duas ilhas, projetada pelo famoso arquiteto Santiago Calatrava.
"A situação é muito preocupante, porque é uma expressão de grande descontentamento social", disse o ministro italiano de Desenvolvimento Econômico, Flavio Zanonato, durante a abertura de uma fábrica de componentes para aviões próximo de Milão.
"Devemos nos apressar e relançar nosso país", disse. A presidente da Câmara de Deputados, Laura Boldrini, alertou que "não se deve colocar mais lenha na fogueira dessa raiva".
O movimento Forconi, que nasceu na Sicília, prepara um protesto no centro de Roma a partir de quarta-feira que prevê manter até que sejam atendidos seus pedidos: realizar novas eleições e uma mudança profunda da classe governante.
O heterogêneo movimento reúne agricultores insatisfeitos com as medidas econômicas, comerciantes, caminhoneiros, desempregados e indignados que pedem a queda do governo.
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