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Sorteio da Copa do Mundo expõe violência como maior medo estrangeiro com Brasil

Alto número de jornalistas estrangeiros na Costa do Sauípe e reportagens sobre o Brasil colocam em evidência quais são as preocupações para a Copa.

Para os brasileiros, a semana que antecede o sorteio na Copa, com eventos organizados pela Fifa na Costa do Sauípe, tem como principal foco assuntos internos do futebol local. Para os estrangeiros, é a oportunidade de conhecer um pouco mais o País que receberá a Copa do Mundo e relatar uma visão diferente. Neste sentido, uma análise de reportagens e comportamento em entrevistas revela como o Brasil é visto e quais são os medos e expectativas com o Mundial de quem vem de fora.

Nos encontros com a imprensa, o tema mais recorrente em perguntas é em relação à violência. A onda de protestos que abalou o Brasil durante a Copa das Confederações de 2013 teve grande repercussão fora do País e as questões sobre segurança são recorrentes. O ministro Aldo Rebelo não escapou do bombardeio sobre o tema e chegou a se irritar, citando um roubo em Paris para defender seu ponto de vista.

Tal preocupação também pode ser medida nas reportagens publicadas nos últimos dias pela imprensa internacional. O jornal espanhol Mundo Deportivo foi duro na avaliação e disse que o Brasil vive um caos à espera do sorteio desta sexta-feira. Atrasos na preparação, a onda de protestos de junho e até a inflação foram citados.

O jornal chega a citar que a escolha por Costa do Sauípe como local do evento se deu pelo medo de protestos. Na verdade, o anúncio do complexo baiano ocorreu antes das manifestações ocorridas na Copa das Confederações, o que gerou uma defesa exaltada do presidente da CBF, José Maria Marin.

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