Lojas de roupas lideram o ranking de novas empresas em Uberaba, Minas Gerais
Setor também registra o maior número de empresas que fecham as portas. Falta de planejamento é um dos problemas, diz supervisora.
O segmento de lojas de roupas e acessórios foi o responsável pelo surgimento do maior número de empresas novas em Uberabano último ano, conforme mostram os dados divulgados no início do ano pela Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg). O bom momento do setor tem movimentado a economia da região e também segmentos como o de turismo, que tem realizado excursões para levar empresários para fazer compras em lojas de confecções.
Segundo a empresária do setor de turismo, Daniella Alves, mais de 500 pessoas viajam por mês com ela para fazer compras em grandes centros como Goiânia e São Paulo. A agente de viagens conta que pelo menos uma vez por semana uma viagem deste tipo é organizada. "A demanda tem aumentado devido a novas coleções que têm surgido de peças, bolsas e o grupo que compra lá revende as peças aqui em Uberaba às vezes por preços mais em conta", explicou.
De acordo com dados da Jucemg, em 2012 foram 2.487 novas empresas constituídas na cidade. Deste total, 398 pertenciam ao segmento do comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios. Mas apesar dos dados positivos, o segmento também conta com o maior número de empresas que fecharam as portas. Do total de 423 empresas que fecharam em 2012 na cidade, 85 pertenciam ao segmento lojista de vestuário.
Segundo a supervisora do escritório regional da Jucemg, Keli Jesus de Oliveira, o número alto de empresas que fecham as portas no setor se justifica por conta da grande quantidade de empresas abertas e também pela falta de planejamento. "O comércio varejista de vestuário aumentou porque agora tem a modalidade do empreendedor individual e aquelas pessoas que trabalhavam como sacoleiras e iam de porta em porta oferecer produtos agora estão se formalizando. Acredito que os dados tanto de abertura como de fechamento de empresas no setor seja a tentativa de acertar. E que devido a carga tributária ser alta para os empresários como um todo isso deve dificultar a permanência desses lojistas no mercado. Acredito que o fechamento dessas empresas seja devido a falta de experiência com planejamento", explicou.
Para a analista do Sebrae, Andrea Marques, alguns cuidados são necessários ao abrir uma loja de vestuário para não entrar nas estatísticas de empresas que fecharam as portas. "É preciso ter um conhecimento de gestão, elaborar um plano de negócios, saber o quanto ele vai ter que investir nesse negócio, o quanto que vai precisar ter de capital de giro. Enfim ter esse controle na parte de gestão como um todo", explicou.
Há 11 anos no mercado, a empresária Jane Moreno sabe muito bem que o mercado apesar de oferecer oportunidades também tem suas armadilhas e que cada passo precisa ser planejado desde ao treinamento dos funcionários até o atendimento do cliente. "Atendimento é algo de bastante importância", finalizou.
Segundo a empresária do setor de turismo, Daniella Alves, mais de 500 pessoas viajam por mês com ela para fazer compras em grandes centros como Goiânia e São Paulo. A agente de viagens conta que pelo menos uma vez por semana uma viagem deste tipo é organizada. "A demanda tem aumentado devido a novas coleções que têm surgido de peças, bolsas e o grupo que compra lá revende as peças aqui em Uberaba às vezes por preços mais em conta", explicou.
De acordo com dados da Jucemg, em 2012 foram 2.487 novas empresas constituídas na cidade. Deste total, 398 pertenciam ao segmento do comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios. Mas apesar dos dados positivos, o segmento também conta com o maior número de empresas que fecharam as portas. Do total de 423 empresas que fecharam em 2012 na cidade, 85 pertenciam ao segmento lojista de vestuário.
Segundo a supervisora do escritório regional da Jucemg, Keli Jesus de Oliveira, o número alto de empresas que fecham as portas no setor se justifica por conta da grande quantidade de empresas abertas e também pela falta de planejamento. "O comércio varejista de vestuário aumentou porque agora tem a modalidade do empreendedor individual e aquelas pessoas que trabalhavam como sacoleiras e iam de porta em porta oferecer produtos agora estão se formalizando. Acredito que os dados tanto de abertura como de fechamento de empresas no setor seja a tentativa de acertar. E que devido a carga tributária ser alta para os empresários como um todo isso deve dificultar a permanência desses lojistas no mercado. Acredito que o fechamento dessas empresas seja devido a falta de experiência com planejamento", explicou.
Para a analista do Sebrae, Andrea Marques, alguns cuidados são necessários ao abrir uma loja de vestuário para não entrar nas estatísticas de empresas que fecharam as portas. "É preciso ter um conhecimento de gestão, elaborar um plano de negócios, saber o quanto ele vai ter que investir nesse negócio, o quanto que vai precisar ter de capital de giro. Enfim ter esse controle na parte de gestão como um todo", explicou.
Há 11 anos no mercado, a empresária Jane Moreno sabe muito bem que o mercado apesar de oferecer oportunidades também tem suas armadilhas e que cada passo precisa ser planejado desde ao treinamento dos funcionários até o atendimento do cliente. "Atendimento é algo de bastante importância", finalizou.
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