Rússia entrega aos Estados Unidos plano para controlar armas químicas da Síria
Entrega foi feita por diplomatas em Genebra, segundo agências russas. Texto será analisado pelo governo Obama, que está cético quanto ao plano.
A Rússia entregou aos EUA seu plano para colocar o arsenal químico sírio sob controle internacional e pretende discuti-lo nesta quinta-feira (12) em Genebra, segundo as agências russas, que citam fontes diplomáticas.
"Entregamos aos americanos um plano para colocar as armas químicas sírias sob controle internacional, esperamos poder debater isto em Genebra, onde estão reunidos diplomatas dos dois países", disse uma fonte da delegação russa.
O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, e o secretário de Estado americano, John Kerry, devem se reunir na tarde de quinta-feira em Genebra.
Uma fonte russa em Genebra, citada pela agência Itar-Tass, indicou que esta reunião pode durar vários dias.
"O encontro deve ter início na quinta-feira e ser concluído na sexta, mas poderá se estender até sábado", declarou a fonte.
A Rússia anunciou ter proposto aos seus aliados sírios colocar sob controle internacional seus estoques de armas químicas, uma proposta aceita por Damasco.
Lavrov tem ideias interessantes sobre os meios que podem nos levar a esta proposta", afirmou nesta quarta-feira John Kerry, que fez essas declarações durante um fórum online organizado pelo Google +:
"Se nós pudermos realmente neutralizar todas as armas químicas da Síria por este meio, seria claramente o meio mais adequado, e de longe, uma verdadeira conquista", afirmou.
Os Estados Unidos, no entanto, permanecem céticos em relação ao êxito desta empreitada, e reafirmaram, junto à França, seu compromisso militar de intervir contra o regime sírio se os esforços diplomáticos fracassarem.
Os presidentes americano, Barack Obama, e francês, François Hollande, temem que esta guinada na situação síria se trate de uma manobra para adiar mais um ataque, mas não podem rejeitar a mão que Damasco e seu aliado russo estão estendendo.
A França seguirá "mobilizada para punir a utilização de armas químicas por parte do regime sírio e dissuadir o país de reincidir", anunciou o presidente francês ao final de um conselho de defesa nesta quarta.
Durante esta reunião, Hollande "ressaltou a determinação da França de explorar todas as vias no Conselho de Segurança das Nações Unidas para permitir, o quanto antes, um controle efetivo e verificável das armas químicas presentes na Síria", afirma um comunicado.
Essas declarações foram feitas um dia após o discurso de Barack Obama, que considerou a proposta russa de submeter as armas químicas ao controle internacional como um sinal de esperança.
"Esta iniciativa tem o potencial de remover a ameaça das armas químicas sem o uso da força, particularmente porque a Rússia é um dos mais fortes aliados de Assad", declarou o presidente, que também reconheceu que é muito cedo para saber se a proposta terá êxito.
Obama pediu ao Congresso que adie a votação de autorização de uma ação militar contra a Síria.
Já o guia supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, um fiel aliado do regime sírio, anunciou que espera que a decisão de Washington de aguardar os resultados da proposta russa seja séria.
"Entregamos aos americanos um plano para colocar as armas químicas sírias sob controle internacional, esperamos poder debater isto em Genebra, onde estão reunidos diplomatas dos dois países", disse uma fonte da delegação russa.
O ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, e o secretário de Estado americano, John Kerry, devem se reunir na tarde de quinta-feira em Genebra.
Uma fonte russa em Genebra, citada pela agência Itar-Tass, indicou que esta reunião pode durar vários dias.
"O encontro deve ter início na quinta-feira e ser concluído na sexta, mas poderá se estender até sábado", declarou a fonte.
A Rússia anunciou ter proposto aos seus aliados sírios colocar sob controle internacional seus estoques de armas químicas, uma proposta aceita por Damasco.
Lavrov tem ideias interessantes sobre os meios que podem nos levar a esta proposta", afirmou nesta quarta-feira John Kerry, que fez essas declarações durante um fórum online organizado pelo Google +:
"Se nós pudermos realmente neutralizar todas as armas químicas da Síria por este meio, seria claramente o meio mais adequado, e de longe, uma verdadeira conquista", afirmou.
Os Estados Unidos, no entanto, permanecem céticos em relação ao êxito desta empreitada, e reafirmaram, junto à França, seu compromisso militar de intervir contra o regime sírio se os esforços diplomáticos fracassarem.
Os presidentes americano, Barack Obama, e francês, François Hollande, temem que esta guinada na situação síria se trate de uma manobra para adiar mais um ataque, mas não podem rejeitar a mão que Damasco e seu aliado russo estão estendendo.
A França seguirá "mobilizada para punir a utilização de armas químicas por parte do regime sírio e dissuadir o país de reincidir", anunciou o presidente francês ao final de um conselho de defesa nesta quarta.
Durante esta reunião, Hollande "ressaltou a determinação da França de explorar todas as vias no Conselho de Segurança das Nações Unidas para permitir, o quanto antes, um controle efetivo e verificável das armas químicas presentes na Síria", afirma um comunicado.
Essas declarações foram feitas um dia após o discurso de Barack Obama, que considerou a proposta russa de submeter as armas químicas ao controle internacional como um sinal de esperança.
"Esta iniciativa tem o potencial de remover a ameaça das armas químicas sem o uso da força, particularmente porque a Rússia é um dos mais fortes aliados de Assad", declarou o presidente, que também reconheceu que é muito cedo para saber se a proposta terá êxito.
Obama pediu ao Congresso que adie a votação de autorização de uma ação militar contra a Síria.
Já o guia supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, um fiel aliado do regime sírio, anunciou que espera que a decisão de Washington de aguardar os resultados da proposta russa seja séria.
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