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Iracema Portella é mal avaliada por entidades socioambientais

O "ruralômetro" foi usado para analisar projetos e votações de deputados federais eleitos em 2014.

O site Repórter Brasil criou o “ruralômetro”, ferramenta usada para avaliar o trabalho de deputados federais do Brasil eleitos em 2014 e mostrar os impactos socioambientais dos projetos e votações. Oito parlamentares do Piauí são citados nas análises. A deputada Iracema Portella (Progressistas) aparece como destaque negativo dentre os deputados piauienses.

  • Foto: AscomDeputada Federal Iracema Portella (PP-PI)Deputada Federal Iracema Portella (PP-PI)

De acordo com o ruralômetro, Iracema Portella possui 10 votações negativas segundo as entidades consultadas, e supostamente teria recebido R$ 250 mil de empresas flagradas com trabalho escravo ou de empresas autuadas pelo IBAMA.

A progressista votou a favor, por exemplo, da Medida Provisória 756/2016 que aumentou, segundo a organização, a área desprotegida da Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará. A votação, em maio de 2017, aprovou o relatório da Comissão Mista, que teria ampliado a desproteção ao incluir áreas do Parque Nacional de São Joaquim (SC) e da Serra do Cachimbo (PA).

O ruralômetro também cita a PEC do Teto dos Gastos e a Reforma Trabalhista, que estariam prejudicando os trabalhadores rurais.

Veja os dados das avaliações sobre outros deputados do Piauí:

Marcelo Castro (MDB) – Uma votação positiva e 11 negativas. Teria recebido R$ 50,4 mil de empresas flagradas ou autuadas pelo IBAMA.

Júlio César (PSD) – Duas votações positivas e 10 negativas. Empresas ligadas ao deputado possuem dívidas com o INSS.

Paes Landim (PTB) – Duas votações positivas e oito negativas. Teria recebido R$ 100 mil de empresas flagradas ou autuadas pelo IBAMA.

Átila Lira (PSB) – Três votações positivas e 11 negativas. Teria recebido R$ 50,3 mil de empresas flagradas ou autuadas pelo IBAMA. Empresas ligadas ao deputado possuem dívidas com o INSS.

Rodrigo Martins (PSB) – Quatro votações positivas e oito negativas.

Heráclito Fortes (PSB) – Quatro votações positivas e sete negativas. Teria recebido R$ 500 mil de empresas flagradas ou autuadas pelo IBAMA.

Assis Carvalho (PT) – Sete votações positivas e quatro negativas.

Para fazer uma avaliação de mérito de cada projeto, foram chamadas organizações do setor socioambiental. São elas: Instituto Socioambiental (ISA), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados(as) Rurais (Contar), Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase), Greenpeace e Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente.

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