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Bolsonaro diz que governadores afrontam democracia ao desobedecer decreto

O presidente fez críticas aos governadores que foram contra incluir salões e academias nos serviços considerados essenciais.

Nesta terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro criticou alguns governadores que se mostraram contra a inclusão de academias, barbearias e salões de beleza na categoria dos serviços considerados essenciais, e afirmou que “afrontar o estado democrático de direito é o pior caminho”.

O presidente usou as redes sociais para se posicionar, e segundo ele, alguns governadores teriam dito publicamente que não irão incluir salões e academias nos serviços considerados essências, que permitir a abertura desses estabelecimentos.

“Alguns governadores se manifestaram publicamente que não cumprirão nosso Decreto nº 10.344/2020, que inclui no rol de atividades essenciais as academias, as barbearias e os salões de beleza. Os governadores que não concordam com o Decreto podem ajuizar na justiça ou, via congressista entrar com Projeto Decreto Legislativo”, escreveu Bolsonaro.

A medida que prevê a abertura desses estabelecimentos foi incluída no decreto de serviços essenciais nessa segunda-feira (11) pelo presidente, e foi criticada por alguns governadores.

De acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), foi determinado que cada estado e município tem autonomia para decidir quais estabelecimentos podem permanecer abertos durante a pandemia.  

Governadores não seguirão decreto

Além do chefe do Executivo piauiense, outros quatro governadores de estado do Nordeste e um do Norte também já anunciaram que não irão seguir as medidas do novo decreto de Jair Bolsonaro: Rui Costa - da Bahia, Camilo Santana - do Ceará, Helder Barbalho - do Pará, João Azevêdo - da Paraíba, e Paulo Câmara - de Pernambuco.

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