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Bolsonaro afirma que vai desonerar folha de pagamento da saúde

Em discurso, o candidato a reeleição informou que já fez uma solicitação ao ministro da economia, Paulo Guedes, para que prossiga com a desoneração da folha.

Nessa quinta-feira (13), o candidato à reeleição para a Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL), durante evento de campanha na cidade de Recife, em Pernambuco, afirmou que caso eleito, vai desonerar a folha de pagamento do setor de saúde.

Em discurso, o candidato a reeleição informou que já fez uma solicitação ao ministro da economia, Paulo Guedes, para que prossiga com a desoneração da folha. "Pedi para [o ministro da Economia, Paulo Guedes] desonerar a folha [de pagamento] da saúde no Brasil. São 17 setores que já estão desonerados, e ele falou que eu poderia anunciar a desoneração da saúde no Brasil. O impacto é compatível”, disse.

O candidato Jair Bolsonaro comentou que a desoneração será vantajosa para o setor. “Hoje o setor não desonerado paga um imposto em cima da folha de 20%. A desoneração passa a ser de 1% a 4% do faturamento bruto da empresa. Vai ser vantajoso, e vamos dar mais uma sinalização para questão do piso da enfermagem no Brasil", comentou.

Na Câmara dos Deputados e no Senado já possuem projetos em tramitação, que tratam da desoneração da folha de pagamento para o setor de saúde, cerca de 17 setores da economia serão beneficiados.

As empresas que serão beneficiados com à medida que é valida até o fim de 2023 são: transporte rodoviário coletivo e de cargas, metroferroviário de passageiros, empresas de informática, de circuitos integrados, de tecnologia de comunicação, do setor da construção civil, empresas de obras de infraestrutura, empresas de call center, calçados, confecção e vestuário, couro, jornais e empresas de comunicação.

As empresas então podem fazer a opção de parar com o pagamento da a contribuição previdenciária calculada sobre a folha de pagamentos, de 20% sobre os salários dos empregados, e continuar a contribuição da a alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%.

De acordo com o Governo Federal, o objetivo da medida é incentivar a contratação de pessoal. Ainda durante evento político, o candidato a reeleição, falou a respeito de investimentos e ações para o desenvolver a região Nordeste na área de energia e mineração, também foi citado o trabalho na assistência social, especialmente direcionado às mulheres.

Com informações da Agência Brasil.

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