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Governo Federal tem superávit de R$ 10,9 bi em setembro

De acordo com o Ministério da Economia, o resultado foi considerado o segundo maior positivo da série histórica para o mês devido o pagamento de dividendos da Petrobras e a arrecadação recorde.

Nesta quinta-feira (27), o Tesouro Nacional divulgou que o Governo Central - Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central apresentou superávit primário de R$ 10,954 bilhões registrado em setembro deste ano.

De acordo com o Ministério da Economia, o resultado foi considerado o segundo maior positivo da série histórica para o mês devido o pagamento de dividendos da Petrobras e a arrecadação recorde. Em valores nominais, o desempenho só perde para o registrado em setembro de 2010.

Ainda segundo a pasta, o resultado se configura como o sexto melhor da série história, em 1995, se descontar a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Conforme a pesquisa Prisma Fiscal, que é divulgada mensalmente pelo Ministério da Economia, os analistas desta área estavam com expectativas negativas em relação ao mês passado e esperando um resultado de R$ 847,6 milhões.

A pasta também explicou que o Governo Central finalizou os primeiros nove meses do ano apresentando um resultado positivo de R$ 33,775 bilhões. Este é o melhor resultado para o período desde janeiro a setembro de 2013, se considerado a correção dos valores pela inflação.

De acordo com o ministério, o resultado primário desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública, representa uma diferença entre as receitas e os gastos. A equipe econômica prevê que o Governo Central deve finalizar este ano com um superávit primário de R$ 13,548 bilhões, o primeiro resultado positivo anual desde o ano de 2013.

Segundo o Tesouro Nacional, se não fosse o acordo firmado na capital paulista sobre o controle do Aeroporto Campo de Marte, o superávit poderia atingir R$ 37,45 bilhões neste ano. Devido o acordo a União pagou R$ 23,9 bilhões à Prefeitura de São Paulo.

Na última edição do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, a pasta afirmou que a previsão de superávit acontece diante do aumento de gastos sociais em R$ 41,25 bilhões no segundo semestre, devido a emenda constitucional e com as desonerações de R$ 71,56 bilhões vigentes em 2022.

Com informações da Agência Brasil

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