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Projeção da inflação para 2022 varia de 5,60% para 5,61%

Conforme a estimativa do Boletim, a estimativa para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC.

Nesta segunda-feira (31), a Boletim Focus divulgou pesquisa semanal do Banco Central (BC) em Brasília, para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, teve variação positiva de 5,60% para 5,61% para este ano.  É a primeira elevação na projeção, após 17 semanas de redução consecutiva.

Conforme a estimativa do Boletim, a estimativa para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.

De acordo com o Boletim Focus, em setembro, houve deflação de 0,29%, o terceiro mês seguido de queda no indicador. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,09% no ano e 7,17% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Taxa de juros

Segundo o Banco Central, para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

Ainda de acordo com a estimativa, o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nos mesmos 13,75%. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano continua em 2,76%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,64%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeto expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

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