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Produção agrícola deve chegar a 261,9 milhões de toneladas, diz IBGE

O órgão informa também que o número representa um aumento de 8,7 milhões de toneladas, cerca de 3,4%, comparado ao ano anterior.

Nesta quinta-feira (06), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou dados que estima que a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar 261,9 milhões de toneladas em 2022.

De acordo com o IBGE, os dados são da estimativa do mês de setembro do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. O órgão informa também que o número representa um aumento de 8,7 milhões de toneladas, cerca de 3,4%, comparado ao ano anterior.

Ainda de acordo com instituto, o recorde se deve principalmente ao milho que apresentou uma elevação de 35,5% comparado ao ano de 2021. O gerente de agricultura do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, comenta que as produções estão apontando uma recuperação de problemas climáticos. “A produção está se recuperando de problemas climáticos em 2021, como a falta de chuvas. Essa recuperação ajuda a explicar a produção em 2022. Além disso, também houve crescimento de área do milho 2ª safra, incentivado pelos bons preços que os produtores têm conseguido nos últimos anos”, disse.

O gerente de agricultura comentou também que a falta de chuvas causou impacto na região Sul. “A falta de chuvas, causada pelo fenômeno La Niña, impactou mais a região Sul e o Mato Grosso do Sul. Já Goiás e Mato Grosso não foram afetados por problemas climáticos. Com isso, temos a região Centro-Oeste, que é bastante representativa na produção de grãos, com um crescimento de 11,4%”, comentou.

Conforme o IBGE, as produções dos produtos apresentaram os seguintes volumes de produção: O Centro-Oeste mostrou produção de 129,8 milhões de toneladas, cerca de 49,6%; o Nordeste apresentou uma produção de 25,4 milhões de toneladas, ou seja, 9,7%; Sul produziu 65,1 milhões de toneladas, o equivalente a 24,8%; O Sudeste com 27,6 milhões de toneladas, cerca de 10,6% da produção e o Norte com 14 milhões de toneladas, o que representa 5,3% da produção.

com informações da Agência Brasil

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