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Confiança da Indústria cai 0,8 ponto em setembro, aponta FGV

A percepção dos empresários que integram o ISA, é que em relação atual dos negócios recuou 4,1 pontos para 97,6 pontos, o que representou uma piora.

O Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgou nesta quarta-feira (28), que o Índice de Confiança da Indústria (ICI), recuou 0,8 ponto em setembro e alcançou 99,5 pontos, mas nas médias móveis trimestrais a queda ficou em 0,6 ponto. Em setembro, 11 dos 19 segmentos industriais monitorados pela sondagem apresentaram retratação.

De acordo com os dados, o índice Situação Atual (ISA), caiu 1,9 ponto, passando para 100,9 pontos. Ocorreu variação de 0,1 ponto no Índice de Expectativas (IE), chegando a 98 pontos e se manteve relativamente estável.

A percepção dos empresários que integram o ISA, é que em relação atual dos negócios recuou 4,1 pontos para 97,6 pontos, o que representou uma piora e foi o que mais influenciou negativamente o resultado no mês. É o nível mais baixo desde março, quando ficou com 91,9 pontos.

Conforme a ISA, os pesquisadores consideram que o resultado “parece estar atrelado também a uma percepção de queda na demanda”. O indicador que mede nível de demanda apresentou queda de 1,7 ponto para 101,5 pontos. Variou 0,3 pontos o indicador que mede o nível dos estoques, se manteve estável e permaneceu com resultado favorável abaixo de 100 pontos.

Trajetória negativa

Segundo o IBRE, a produção nos próximos três meses mantém trajetória negativa entre as expectativas, pelo terceiro mês consecutivo. Neste mês, ocorreu recuo de um ponto para 91,1 pontos. Esse é o menor patamar desde março, que ficou em 90,3 pontos. O indicador mede para os próximos seis meses, que a tendência dos negócios mostra recuperação pelo segundo mês, dessa vez de 1,7 ponto, passando a 98,5 pontos e se aproximando dos patamares observados no último trimestre do ano passado.

Ainda segundo o IBRE, também ocorreu uma queda no Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria, que em setembro, caiu 1,4 ponto, voltando ao patamar observado em ainda em maio deste ano, quando ficou em 80,8%.

“Tal resultado afeta negativamente a avalição sobre a situação atual dos negócios, apesar de uma descompressão nos custos com a redução dos preços do petróleo e da energia”, disse o economista da FGV/IBRE, Stéfano Pacini.

Com informações Agência Brasil 

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