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Correios diz que greve de sindicatos é um “ato irresponsável”

A empresa diz que a greve gera prejuízos e pagamento de indenizações.

Os Correios consideram a greve por parte de alguns sindicatos deflagrada na última terça-feira (19) “um ato irresponsável e unilateral, que desqualifica o processo de negociação e prejudica o esforço realizado por todos os empregados durante este ano para retomar a qualidade e os resultados financeiros da empresa”.

  • Foto: Facebook / Sintect-PiFuncionários dos Correios de Pedro II.Funcionários dos Correios de Pedro II.

Os trabalhadores dos Correios reivindicam sobre a suspensão de alguns direitos que julgam essenciais, como a retirada da entrega matutina, obrigando-os a realizarem entregas no turno da tarde. Pedem também a entrega do vale refeição no período de férias e o direito a licenças médicas.

Ontem, 21 de setembro, foram apresentadas as propostas econômicas para discussão com os sindicatos. A direção dos Correios e representantes da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) continuam em negociação para a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho.

Levantamento parcial realizado pelos Correios na manhã de ontem mostra que 91,65% do efetivo total da empresa no Brasil está presente e trabalhando, o que corresponde a 99.504 empregados.

A Companhia se manifesta no sentido de que “a atitude desses sindicatos torna ainda mais grave a atual situação dos Correios” e que "a paralisação, ainda que parcial, acarreta um potencial de perda de receitas e de pagamento de indenizações que onera os cofres da estatal".

Os Correios reiteram que continuam dispostos a negociar e dialogar com os sindicatos que não aderiram à paralisação para que o acordo coletivo seja assinado.

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