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Correios fazem mutirão para manter serviços durante greve

Segundo os Correios, a empresa entregou mais de 1,7 milhão de objetos postais no último fim de semana (23 e 24).

Os Correios divulgaram que entregaram mais de 1,7 milhão de objetos postais no último fim de semana (23 e 24), entre cartas e encomendas, como resultado do mutirão realizado nas localidades onde está acontecendo greve. A ação faz parte do Plano de Continuidade de Negócios. Segundo a empresa, mais de 6,2 mil empregados participaram da ação, que tinha objetivo de manter o serviço em dia.

  • Foto: DivulgaçãoCorreiosCorreios

De acordo com a Companhia, nesta segunda-feira (25), 90,77% do efetivo total dos Correios no Brasil está presente e trabalhando, o que corresponderia a 98.545 empregados.

A empresa ressalta que a rede de atendimento está aberta em todo o país e todos os serviços, inclusive o SEDEX e o PAC, continuam sendo postados e entregues em todos os municípios do país, sem exceções. Os serviços com hora marcada (Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística Reversa Domiciliária) estão com postagens suspensas para vários estados, inclusive o Piauí.

O volume dos serviços com hora marcada postado para esses estados representa apenas 0,5% de todas as encomendas entregues pelos Correios, ainda de acordo com a empresa. A suspensão teria sido realizada com o intuito de redirecionar os recursos para os demais serviços, que são os mais utilizados pelos clientes.

Negociações 

Na tarde da última sexta-feira (22), os Correios e a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) chegaram a uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho para o biênio 2017/2018, que contempla reajuste de 3% nos salários e benefícios a partir do mês de janeiro de 2018e manutenção do ACT 2016/2017. Os Correios aguardam, agora, o resultado das assembleias da Findect.

Funcionários de agências dos Correios de todo o Brasil deflagraram greve geral na última terça-feira, 19 de setembro, reivindicando sobre a suspensão de alguns direitos que julgam essenciais. Os Correios alegam que a greve é “um ato irresponsável e unilateral, que desqualifica o processo de negociação".

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