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Juiz nega prisão domiciliar a empresário que fez disparos na Newland

Flábio Silva alegou que o Sistema Penal ficaria com a responsabilidade pelo fornecimento de sua medicação.

O juiz de direito Luiz de Moura Correia negou pedido do empresário Flábio Silva para substituir sua prisão preventiva em domiciliar. Flábio se envolveu em uma briga de trânsito no dia 24 de fevereiro próximo a concessionária Newland, na Avenida Raul Lopes, em Teresina. A decisão foi publicada no início da tarde desta sexta-feira (16).

  • Foto: Polícia CivilVeículos acabaram sendo atingidos na confusãoVeículos foram atingidos na confusão.

O empresário alegou se havendo prova nos autos de que a unidade prisional não dispõe dos medicamentos utilizados, o fornecimento através de sua família impõe um ônus que é do Sistema Penal, razão pela qual solicita essa modificação.

O juiz destacou inicialmente que o diretor da Casa de Custódia esclareceu a possibilidade de tratamento do investigado em unidade prisional, informando que em que pese a ausência de provisão pelo Estado de alguns dos medicamentos utilizados, sua família vem os fornecendo, conforme orientação médica.

O magistrado diz também que os documentos médicos anexados aos autos dão conta de que o estado geral de saúde de Flábio Silva é bom, tanto é que o médico que assinou as informações não recomendou internação hospitalar.

“Dessa forma, embora haja informação de que investigado receba os remédios por intermédio de parentes, esse Juízo pode requisitá-los diretamente da Secretaria Estadual de Saúde, nos exatos termos da prescrição médica”, diz a decisão que determinou que o empresário continue preso preventivamente.

Flábio Silva responde por tentativa de homicídio. No dia 24 do mês passado, ele se envolveu em uma briga de trânsito com o condutor de um Fiesta, Diógenes Cassimiro, que inicialmente teria danificado o veículo do empresário com um taco de beisebol. Em retaliação, o motorista do veículo danificado efetuou quatro disparos de um revólver contra o outro condutor.

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