Filme piauiense será lançado no Theatro 4 de Setembro em Teresina
A exibição está marcada para às 19h, no Theatro 4 de Setembro, com entrada franca.Na próxima terça-feira (22), o projeto Terças da Casa, no Theatro 4 de Setembro, em Teresina, será palco da estreia do filme piauiense "O Homem do Campanário", dirigido por Eduardo Prazeres. A sessão, marcada para às 19h com entrada franca, promete uma história repleta de mistério, folclore e dramas humanos, ambientada no interior do Piauí.
De acordo com o governo, a narrativa de O Homem do Campanário se desenrola na fictícia cidade de Baluarte-Mirim, no interior do Piauí, onde Jesualdo, o sineiro da igreja matriz, é o centro de um mistério que atormenta a comunidade há sete anos. Boatos sobre um lobisomem que ataca rebanhos e assombra os moradores em noites de lua cheia colocam Jesualdo como o principal suspeito de ser a identidade humana da criatura. A situação é agravada pela influência de Rosa, uma beata que acredita que Jesualdo foi amaldiçoado por abusar de sua filha Almira, que perdeu a sanidade após o abandono da mãe.
Com a chegada de um delegado cético, as tensões em Baluarte-Mirim aumentam, e a história culmina em uma revelação surpreendente que transformará a cidade para sempre. O filme mergulha fundo nas superstições locais, abordando o embate entre crenças populares e a realidade, resultando em uma trama cheia de reviravoltas.
O Homem do Campanário foi produzido pela Dedallus Produções, empresa fundada por Eduardo Prazeres e Lya Forte em 2017, e contou com patrocínio da Lei Paulo Gustavo, por meio do Edital Torquato Neto da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). As filmagens ocorreram em junho de 2024, na cidade de Monsenhor Gil, e contaram com um elenco composto por grandes nomes da cultura piauiense, como Vitorino Rodrigues, Lorena Campelo, Edite Rosa, Cláudia Amorim e Francisco Augusto, além de talentos emergentes.
Eduardo Prazeres, responsável pela direção e roteiro, já é conhecido por seu trabalho em promover o cinema local, e sua nova obra segue o compromisso de explorar as lendas, dramas e a identidade do povo piauiense. A pós-produção ficou a cargo de Diogo Oliveira, da Olivas Filmes, uma produtora de Salvador com vasta experiência no audiovisual.