PSD na chapa majoritária é entendimento consolidado dentro do governo, diz Zé Filho

O vereador eleito relatou ainda que a disputa de 2026 deve conter Marcelo Castro e Júlio César, se configurando em uma eleição acirrada.

Nessa segunda-feira (25), o vereador eleito Zé Filho (PSD) comentou sobre a formação da chapa majoritária nas eleições de 2026 e ressaltou que seu partido tem reivindicado um espaço na composição diante do seu papel consolidado no governo de Rafael Fonteles.

“Nada mais justo que o partido tenha direito de ter uma vaga na chapa majoritária. Eu acho que isso já é um entendimento consolidado dentro do governo. Tanto o vereador Draga Alana como o vereador José Filho são parceiros do partido, parceiros do deputado Georgiano, do deputado Júlio César e acreditamos que o partido tem que ter essa vaga na chapa majoritária”, complementou.

No cenário nacional, há discussões sobre uma aliança entre PT e Progressistas que pode reverberar no contexto regional. Questionado sobre a possibilidade de Ciro Nogueira integrar a chapa do governo, Zé Filho pontuou que, no momento, essa conjuntura é incabível.

Foto: Guilherme Freire/ Viagora
Vereador Zé Filho

“Política é arte do diálogo, é arte de se escapar para dentro, mas eu acho que vaga na chapa majoritária, nesse momento eu não enxergo. A decisão não passa por mim, mas eu não enxergo isso”, explicou.

Para o parlamentar eleito, essa possibilidade pode estar mais vinculada a um alinhamento nacional do que a acordos no âmbito estadual.

“Agora, tem vários tipos de alianças, pode ter uma aliança nacional, onde o PP apoia o presidente Lula, e pode ser que aqui embaixo não exista essa aliança, então é uma situação que depende muito de diálogo, depende de muita coisa, na minha opinião depende mais do cenário nacional do que do próprio cenário estadual, mas eu acho que é cedo para pensar nisso, eu acho que aqui a chapa de senadores deve ser Marcelo Castro e Júlio César”, afirmou.

Zé Filho relatou ainda que a disputa de 2026 deve conter Marcelo Castro e Júlio César, se configurando em uma eleição acirrada. 

“A decisão com relação a quem vai ser eleito cabe ao povo, que vai ser uma disputa dura, onde vai ter gente que dá base votando no Ciro, vai ter gente que dá oposição votando no Marcelo e no Júlio, então é uma eleição que vai ser dura, com certeza”, pontuou.

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