Juiz manda prefeito de João Costa regularizar condições de abate de animais

A decisão foi proferida nessa segunda-feira (06) e foi assinada pelo juiz Ermano Martins.

A Justiça acatou os pedidos do Ministério Público do Piauí e determinou que o município de João Costa administrado pelo prefeito José Neto de Oliveira, adote uma série de ações contra a atividade irregular de abatimento de animais na cidade. A decisão foi proferida nessa segunda-feira (06) e foi assinada pelo juiz Ermano Martins.

O município deve, de forma imediata, promover fiscalizações preventivas e repressivas, para impedir atividades de matadouros clandestinos, além de apresentar um projeto de lei à Câmara Municipal de João Costa, com o fim de criar e instalar o Sistema de Inspeção Municipal (SIM), bem como solicitar ao Poder Legislativo a abertura de créditos especiais para as obras de construção/conclusão do matadouro público.

Foi estabelecido o prazo de 30 dias para efetivação dessas ações. Em 120 dias, o município deve concluir a construção do matadouro municipal. O prédio deve obedecer aos padrões e metragens exigidos pela legislação vigente e estar afastado da zona urbana de João Costa.

Segundo a decisão, outra medida a ser executada é a inclusão no projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de dotação orçamentária específica para realização de obras de construção/conclusão do Matadouro Público.

O juiz fixou a multa de R$ 10 mil a cada mês de atraso na implementação das ações. A ação judicial que resultou na decisão foi assinada pelo promotor de Justiça Vando Marques, quando atuou na 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí.

De acordo com o Ministério Público, o município não possui um estabelecimento público para abate de animais (bovinos, suínos, ovinos e caprinos) que atenda às recomendações técnicas estabelecidas por leis federais e estaduais.

Ainda conforme o órgão ministerial, não há qualquer estabelecimento privado adequado para prestar esse serviço à população. O abate de animais é realizado de forma clandestina, ou seja, sem qualquer fiscalização pela gestão municipal.

Outro lado

O Viagora procurou o gestor para falar sobre o assunto, mas até o fechamento da matéria o prefeito não atendeu as ligações.

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