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PM que matou Emilly Caetano já baleou jovem em outra abordagem

O promotor de Justiça Assuero Stevenson Pereira, da 9ª Promotoria de Justiça, denunciou o soldado Dornel em maio deste ano.

O soldado Aldo Luís Barbosa Dornel, que está preso por assassinar Emilly Caetano da Costa, de 9 anos, durante uma abordagem policial, já responde processo por lesão corporal grave. Ele atirou em um jovem durante atendimento de ocorrência na Vila Uruguai, zona leste de Teresina.

  • Foto: DivulgaçãoEmile Caetano da CostaEmile Caetano da Costa

O promotor de Justiça Assuero Stevenson Pereira, da 9ª Promotoria de Justiça, denunciou o soldado Dornel em maio deste ano. O caso tramita na 9ª Vara Criminal de Teresina, sob responsabilidade da juíza Valdenia Moura Marques de Sá.

O inquérito policial usado como base para a denúncia, relatou que na noite de 09 de julho de 2016, policiais foram acionados para uma ocorrência na Vila Uruguai. O caso era um casal de idosos que estava sofrendo agressões do neto.

Na primeira ida ao endereço, os policiais não localizaram o neto, mas deixaram um número de contato com os idosos. Minutos depois, os policiais foram novamente chamados à residência e lá encontraram o suposto agressor.

De acordo com o relato dos policiais que participaram da ocorrência, o jovem não obedeceu às ordens dos militares, assim, o soldado Dornel atirou contra o suspeito. O jovem foi atingido no joelho e perdeu o movimento de flexão da perna.

Testemunhas do caso relataram que foram feitos três disparos, mas o soldado disse que atirou apenas uma vez. Além disso, o depoimento do policial que acompanhava Dornel teve pontos contraditórios.

O processo segue ainda sem sentença.

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