Soldado que matou Emilly Caetano entrou na PM por decisão judicial
A decisão beneficiou cinco candidatos que estavam psicologicamente inabilitados para a função, de acordo com exame psicológico a que foram submetidos.
- Foto: Divulgação
Emile Caetano da Costa
O soldado Aldo Luís Barbosa Dornel, acusado de matar a tiros Emilly Caetano da Costa, de 09 anos, é um dos vários praças que entraram da Polícia Militar através de decisão judicial, depois de terem sido reprovados nas etapas do processo.
A decisão do juiz Oton Mário José Lustosa Torres, em atuação na 1ª Vara da Fazenda Pública de Teresina, foi dada no dia 15 de junho de 2010. A permissão do juiz contemplou, além do soldado Dornel, mais quatro candidatos que também foram reprovados no exame psicológico.
Segundo a avaliação psicológica, publicado pelo GP1 hoje (27), o soldado Dornel foi desclassificado por traços de descontrole emocional, ansiedade, impulsividade, inflexibilidade e indisciplina.
A morte de Emilly ocorreu depois que ela foi atingida por um tiro, supostamente disparado pelo soldado Dornel, durante uma abordagem à família da criança, que estava em um carro modelo Clio vermelho. O pai e a mãe de Emilly também foram atingidos, mas passam bem.
Caso semelhante
O capitão da PM, Alisson Wattson, matou a tiros a jovem estudante Camilla Abreu, com quem namorava, em outubro deste ano. Além do homicídio, o militar jogou o corpo da vítima em um matagal na zona rural de Teresina.
Alisson Wattson foi nomeado para a Polícia Militar em cumprimento a uma decisão judicial, pois também ficou reprovado nas etapas do concurso.
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