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Policiais militares e bombeiros cobram reajuste salarial na Câmara

O projeto já estaria sendo analisado pela Secretaria Estadual de Administração.

Durante a manhã desta sexta-feira (17), na Câmara Municipal de Teresina, uma audiência pública foi realizada para discutir a valorização e equiparação salarial dos policiais militares e bombeiros com os policiais civis do Estado do Piauí. Estavam presentes representantes de entidades militares e do Governo. O projeto de reajuste salarial já está sendo analisado pela Secretaria Estadual de Administração.

  • Foto: DivulgaçãoPoliciais militares e bombeiros discutem reajuste salarial em audiênciaPoliciais militares e bombeiros discutem reajuste salarial em audiência

Na audiência, o vice-presidente da Associação dos Oficiais Militares do Estado do Piauí (Amepi), major Diego, destacou a desvalorização da categoria. “Nós estamos aqui para denunciar a desvalorização da Polícia Militar dentro do sistema de segurança pública do Estado. A polícia precisa de investimentos, nós somos o Estado que menos investe em segurança no Brasil e isso é um absurdo”, disse.

O vereador R.Silva (PP) destacou que a categoria está há mais de 21 meses sem reposição salarial, o que teria contribuído para uma crise na segurança pública do Brasil.

“A defasagem salarial faz com que muitos busquem uma atividade para completar a renda, colocando em risco a própria vida. Nós estamos cobrando uma valorização salarial, porque é inadmissível que o Governo trate categorias que cuidam da segurança pública de forma diferente uma da outra no item salário. Não sou contra ao que os policiais civis estão recebendo, o que queremos é que nos conceda nessa mesma proporção esse direito para os militares da ativa da reserva e pensionistas”, disse o vereador.

O secretário de Segurança Pública do Piauí, Fábio Abreu, não compareceu à audiência, mas enviou o Coronel Rubens como seu representante. Ele afirmou que o secretário enviou a proposta apresentada pelas associações, e que o governador repassou à equipe econômica e para Secretaria de Administração, para avaliar o real impacto do ajuste e as consequências disso nas finanças do Estado.

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