Viagora

Mortalidade neonatal cai em 40% na maternidade Evangelina Rosa

Os dados foram confirmados pelo Núcleo de Epidemiologia.

A Maternidade Dona Evangelina Rosa registrou uma redução de 40% na mortalidade neonatal, em comparação com os meses de abril e maio. Os dados são do Núcleo de Epidemiologia da Maternidade. No período de janeiro a abril de 2017, foram 126 óbitos, sendo que um terço desses bebês eram prematuros com peso abaixo de 500g, anacéfalos, caridopatas ou com má formações.

  • Foto: Divulgação/Governo do EstadoMortalidade neonatal contrai em 40% na Maternidade.Mortalidade neonatal contrai em 40% na Maternidade.

Para reverter esses indicadores, a maternidade já fez o reforço na equipe profissional, com a contratação de 174 em diversas áreas de atuação. A melhora no atendimento no pré-natal, com um bom acompanhamento e o quantitativo mínimo de consultas à gestante, é uma das estratégias para que a maternidade tenta executar para reduzir os partos de alto risco e a mortalidade neonatal.

De acordo com o diretor-geral da maternidade, Francisco Macedo, é necessário que os municípios intensifiquem os cuidados com as gestantes. “Ou fazemos uma ação conjunta entre o Estado, o Município de Teresina e os do interior, ou o problema não será resolvido”, explica Macedo.

O controle de infecções hospitalares é outra ação impactante. Feito pela Comissão Interna de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), a maternidade registrou, no último ano, a redução global de hemoculturas positivas nas Unidades Neonatais e uma redução das bactérias bionegativas (mais agressivas, associadas a óbitos). Em agosto do ano passado, a média de hemoculturas positivas em recém-nascidos era de 80/ mês. Esse número, atualmente, varia entre 40 a 50/ mês, dados que mostram uma queda entre 30% e 40% no número de infecções na Evangelina Rosa.

Apesar das ações, o Conselho Regional de Medicia e o Ministério Público do Estado encontrarm diversas irregularidades na maternidade durante vistoria realizada na semana passada. A situação mais crítica, segundo a fiscalização, foi registrada no Centro Obstétrico Superior – COS, onde recém nascidos mantinham-se internados dentro de salas cirúrgicas ao invés de possuírem uma ala própria. 

Facebook
Veja também