Saiba como funcionava venda de celulares na Casa de Custódia
O esquema foi descoberto durante investigação sobre a fuga ocorrida na unidade no dia 02 de março deste ano, quando 4 assaltantes de banco fugiram.
A Secretaria de Segurança Pública deu uma coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (03), para apresentar o resultado da Operação Conexão, deflagrada na madrugada. Seis pessoas foram presas por participarem do esquema que comercializava celulares dentro da Casa de Custódia de Teresina.
Segundo o delegado Charles Holanda do Greco, os celulares eram comercializado por diferentes valores, dependendo do modelo, entre R$ 700 e R$ 1000,00.
O esquema foi descoberto durante investigação sobre a fuga ocorrida na unidade no dia 02 de março deste ano, quando 4 assaltantes de banco fugiram.
De acordo com o delegado Carlos César, do Greco, a fuga foi negociada por R$ 50 mil, um veículo Gol foi dado como parte do pagamento. Esse veículo foi apreendido hoje.
Veja como atuava cada um dos membros da organização criminosa:
- Foto: Divulgação/Polícia CivilEsquema na Casa de Custódia de Teresina
Josimar Carvalho da Silva: Chefe da organização criminosa. Era responsável por arrecadar celulares e acessórios e repassar para o policial Cláudio Rodrigues. Já havia sido preso por participação no assalto ao Banco do Brasil e Bradesco de Aroazes.
Cláudio Rodrigues do Nascimento: é policial militar e tinha como função entrar com os celulares na Casa de Custódia e entregar aos presos. Ele jogava os aparelhos da guarita para dentro dos pavilhões.
Ivoneide Ângela Silva: fornecer celulares, carregadores e baterias a Josimar. Tem dois parentes na Casa de Custódia: o marido Paulo Reis Silva Ribeiro e o Filho Ismael Alves.
Ismael Alves da Silva: filho de Ivoneide, tinha função de comercializar os aparelhos dentro da unidade prisional.
Medidas a serem tomadas
O secretário de Justiça, Daniel Oliveira, informou que um procedimento foi instaurado na corregedoria da Polícia Militar pedindo o afastamento imediato do cabo Cláudio.
Além disso, as revistas para entrada nos presídios, que antes eram feitas somente para visitas, passam a ser feitas também em agentes públicos, incluindo militares de secretários do estado.
“Nosso objetivo é reforçar o protocolo de segurança e essas vistorias acontecerem cada vez mais, de forma mais firme. Nossa expectativa é que a própria apreensão de celulares, após essa operação, ela diminua. Vamos reforçar o sistema de vistoria que já tem para visita, para familiar, vamos ampliar para todo agente público, independente de qual trabalho desenvolva. Já estou editando uma portaria, ampliando esse protocolo de segurança”, disse o secretário.
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