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Policiais civis podem perder cargos por agravo do Governo do PI

O Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) fez uma convocação para que os policiais beneficiados compareçam a audiência e reivindiquem os seus direitos.

Começa a ser julgado a partir desta segunda-feira (15) no Pleno do Palácio da Justiça, o processo de dissídio coletivo de greve de 2015 envolvendo a Polícia Civil do Piauí e o Governo do Estado do Piau, que será executado em duas etapas.

A primeira etapa é referente a solicitação do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi) pela nomeação de posse de policiais civis que participaram de concursos públicos realizados em 2012 e 2014, e foram nomeados pelo Governo do Piauí devido a uma decisão judicial expedida pelo desembargador James Pereira. Após a nomeação o Governo do estado entrou com um recurso de agravo regimental contra a decisão do juiz para tornar sem efeito a nomeação dos policiais.

  • Foto: Divulgação/SinpolpiPresidente do Sinpolpi, Constantino Júnior.Presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior.

Um total de 78 policiais civis incluindo agentes e escrivães foram empossados através da decisão e podem afastados de seus cargos caso o recurso do governo seja aceito pelo juiz. O Sinpolpi fez uma convocação para que os policiais beneficiados compareçam a audiência e reivindiquem os seus direitos.

“É preciso que todos nós estejamos presentes. Sabemos que muitos desses policiais estão lotados no interior, mas aqueles que estiverem de folga ou forem lotados em Teresina, é de suma importância que compareçam. Isso mostrará aos desembargadores que os colegas estão trabalhando a mais de um ano na Instituição, e nesse momento seria desastroso para a segurança pública do Piauí se nós perdêssemos 78 policiais civis preparados, que estão trabalhando de forma diuturnas nas ruas em prol da segurança para a população”, disse o presidente do Sinpolpi, Constantino Junior.

Uma outra parte do julgamento será a respeito do reajuste do subsídio dos policiais civis referente aos anos de 2016, 2017 e 2018, que não foi atendido pelo governo do estado e resultou na greve da categoria deflagrada nos meses de abril e maio deste ano que durou cerca de 56 dias.

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