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SINDSERM mantém greve e cobra negociações de Firmino Filho

O movimento grevista já dura 14 dias e o sindicato diz que nenhum canal foi aberto para discussão sobre o reajuste salarial e das demais pautas.

Os servidores públicos municipais de Teresina decidiram, na manhã de ontem (23), pela continuidade da greve que já dura 14 dias. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM) afirma que nenhum canal de negociação foi aberto para discussão do reajuste salarial e das demais pautas. Sendo assim, o movimento continua por tempo indeterminado. Um ato público será realizado nesta quinta-feira (24), a partir das 8h, na Câmara Municipal.  

  • Foto: AscomGreve de servidores municipais continua e categoria exige negociação sobre reajuste.Greve de servidores municipais continua e categoria exige negociação sobre reajuste.

O prefeito Firmino Filho (PSDB) enviou à Câmara de Vereadores uma proposta que reajusta o salário de servidores em 3%, porém, os trabalhadores consideram esse valor inferior às perdas salariais da categoria que, segundo eles, chegam a mais de 40%. O SINDSERM afirma que o prefeito não cumpre a Constituição Federal já que não concede o aumento há dois anos. 

  • Foto: AscomServidor da FMS possui o vencimento de apenas R$ 773.Servidor da FMS possui o vencimento de apenas R$ 773.

No ato marcado para esta quinta-feira, o sindicato deverá cobrar dos vereadores uma mediação para a abertura da negociação sobre a pauta da greve. Além desta ação, um acampamento diário em frente à sede do Palácio da Cidade é mantido como tentativa de pressionar a gestão do município para que receba a categoria.

O movimento tem adesão de diversos setores envolvendo trabalhadores das Unidades Básicas de Saúde, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), do Laboratório Raul Bacelar, de hospitais, escolas, farmácia e almoxarifado centrais, Lineu Araújo, de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), servidores administrativos, agentes de portaria, dentre outros.

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