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MPF investiga Firmino Filho por contratar empresa VR Serviços

O empresário Venilson de Oliveira Rocha, responsável pela empresa, foi preso no final de outubro do ano passado pela Polícia Federal, e solto após o pagamento de fiança.

O prefeito Firmino Filho está sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF), por meio de um inquérito civil instaurado na última terça-feira (04), através do procurador da República, Israel Gonçalves Santos Silva, por suposta irregularidade na contratação da empresa VR Serviços ME.

  • Foto: AscomFirmino FilhoPrefeito Firmino Filho

A portaria nº 100 divulgada pelo MPF, relata que o objetivo do inquérito civil é de apurar se houve contratação irregular, com recursos federais, da empresa de locação de veículos de passeio nos anos de 2013 a 2017. Segundo a portaria, os contratos firmados com a VR Serviços ocorreram antes da realização de processo licitatório.

Um total de R$ 8.101.456,76 (oito milhões, cento e um mil, quatrocentos e cinquenta e seis reais e setenta e seis centavos) foram gastos com recursos da prefeitura e do Governo Federal para a locação de veículos da empresa. Dos nove contratos celebrados com VR Serviços ME, três (02/2014/SEMTCAS, 008/2016/SEMTCAS e 175/2014/SEMEC) foram custeados com recursos federais.

O MPF considerou que há “a necessidade de apurar a regularidade do referido procedimento licitatório, bem como a ocorrência de possível superfaturamento nos preços praticados e de irregularidades nos pagamentos realizados à empresa em questão”.

A VR Serviços ME

O empresário Venilson de Oliveira Rocha, responsável pela empresa, foi preso no final de outubro do ano passado pela Polícia Federal, e solto após o pagamento de fiança. A prisão ocorreu durante diligências realizadas na Operação Argentum.

Ele é acusado de participar de organização criminosa e também de beneficiar licitações fraudulentas, além de desviar recursos do Fudef na cidade de Prata do Piauí.

A empresa foi considerada de fachada após Polícia Federal verificar durante as investigações que ela funcionava em um endereço diferente do informado no CNPJ, e servia como posto de lavagem, não contendo vínculos empregatícios.

Outro lado

O Viagora entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Teresina e o órgão informou que já está ciente da instauração do inquérito, porém ainda não vai se manifestar sobre o caso, pois não foram notificados e não possuem detalhes sobre a decisão do MPF.

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