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MP entra com ação contra médico do hospital Justino Luz em Picos

De acordo com a promotora de Justiça Karine Araruna, foi aberto um inquérito civil público para apurar irregularidades no exercício profissional da medicina.

Através da 1ª Promotoria de Justiça de Picos, o Ministério Público do Piauí  ingressou com uma ação civil pública contra um profissional médico lotado no hospital regional “Justino Luz”.

De acordo com a promotora de Justiça Karine Araruna, foi aberto um inquérito civil público para apurar irregularidades no exercício profissional da medicina.

  • Foto: DivulgaçãoCriança permanece internada no Hospital Regional de PicosCriança permanece internada no Hospital Regional de Picos

Segundo o MPPI, o servidor havia solicitado, em março de 2017, licença para estudo e teve deferido pedido de inscrição pelo CRM-BA (Conselho Regional de Medicina da Bahia). No entanto, a FEPISERH (Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares) informou que o processo de afastamento do profissional foi indeferido pela Sesapi (Secretaria de Estado da Saúde do Piauí).

O Ministério Público ainda foi comunicado que não existia portaria concedendo o afastamento ao servidor. Assim, o profissional continuou vinculado ao hospital e a receber a remuneração.

A promotora de Justiça requer ao Poder Judiciário a condenação do médico por prática de ato de improbidade administrativa, com base no artigo 12, inciso II, da Lei Federal nº 8.429/92. De acordo com a lei, o servidor, se condenado, deverá ressarcir integralmente o patrimônio público pelo dano causado.

Para o MPPI, no caso do médico, o prejuízo provocado foi o de receber a remuneração sem estar exercendo suas funções no hospital Justino Luz. Outras punições previstas na Lei de Improbidade Administrativa são a perda da função pública; suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano; e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente.

Outro lado 

O Viagora  procurou a Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares sobre o assunto. A FEPISERH informou que a epóca do caso ainda não estava na coordenação dos hospitais.

A reportagem também procurou a Sesapi sobre o caso. A assessoria informou que posteriormente vai emitir um esclarecimento sobre o assunto.

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