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Promotor investiga má qualidade da água fornecida em Bom Jesus

Roberto Monteiro Carvalho instaurou o inquérito civil para coletar outras informações e documentos, e ainda para viabilizar a realização de perícias.

Na última sexta-feira (26), a Promotoria de Justiça Regional de Bom Jesus instaurou inquérito civil público para coletar informações acerca da qualidade da água fornecida pela Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S/A) aos moradores do Residencial Gilson Coelho, em Bom Jesus (PI).

De acordo com declarações prestadas ao Promotor de Justiça Roberto Monteiro Carvalho por um morador do local, a água está contaminada e imprópria para o consumo. A situação foi comprovada por laudos da Vigilância Sanitária.

O promotor de Justiça instaurou o inquérito civil para coletar outras informações e documentos, e ainda para viabilizar a realização de perícias. “Em seguida, será analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de ação civil pública ou possível arquivamento”, declarou Roberto Carvalho.

O representante do Ministério Público fixou o prazo de quinze dias para que o presidente da Agespisa preste informações sobre o assunto, e também recomendou que a empresa providencie de imediato o tratamento da água, de acordo com os padrões legais, normas e regulamentos estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde.

Outro lado

Veja abaixo a nota que a Agespisa emitiu sobre o assunto na íntegra:

A Agespisa informa que a água distribuída para o Residencial Gilson Coelho, na cidade de Bom Jesus, está dentro dos padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. A empresa já realizou análises bacteriológicas e físico-químicas e constatou a qualidade da água. O monitoramento da água fornecida é feito regularmente.

O Residencial Gilson Coelho foi construído por uma empresa privada e seu sistema de abastecimento repassado para a Agespisa, após avaliação técnica por parte de uma comissão da companhia. O residencial é abastecido por um poço, com proteção sanitária e cloração.

A Agespisa ainda não foi notificada pelo Ministério Público do Piauí sobre a instauração de inquérito civil público. Tão logo o seja, vai providenciar novas análises da água para corroborar a sua qualidade.

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