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Padre Walmir abandona ruas que dão acesso ao Terminal Rodoviário

Segundo o Coordenador do Terminal, Francisco de Assis Batista Portela, o Sisin, a empresa que gerencia o local está fazendo investimentos, porém, a situação dos acessos é caótica.

Enquanto anuncia o calçamento em comunidades do interior pouco habitadas, o prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PTB) abandonou por completo as ruas que dão acesso ao Terminal Rodoviário Zuza Baldoíno, considerado como um cartão postal da cidade e que tem um fluxo de pelo menos 800 pessoas por dia.

Segundo o Coordenador do Terminal, Francisco de Assis Batista Portela, o Sisin, a empresa que gerencia o local está fazendo investimentos, porém, a situação dos acessos é caótica. No período de inverno é muita lama e buracos e na seca a poeira toma de conta, prejudicando as empresas de ônibus, os permissionários e a comunidade em geral.

  • Foto: José Maria BarrosRua que dá acesso ao Terminal Rodoviário Zuza Baldoíno.Rua que dá acesso ao Terminal Rodoviário Zuza Baldoíno.

Sisin garante que o problema do acesso ao terminal, à entrada e saída dos ônibus, é de responsabilidade do município, pois faz parte das ruas projetadas 222, 224 e 225. Segundo ele, há quatro anos apela ao município, ao prefeito para que tome uma providência, mas até o momento nunca foi ouvido e a situação de penúria persiste.

“A Rodoviária é um cartão postal da cidade, mas, infelizmente já marcamos quatro reuniões com o município, inclusive, em duas delas vieram diretores da Sinart de Salvador, porém, o prefeito nunca compareceu, mandou apenas um representante” – lamentou Sisin.

Abaixo assinado

No último mês de março foi feito um abaixo com mais de 110 assinaturas dos representantes das empresas de ônibus, dos permissionários, funcionários do terminal e usuários, solicitando a intervenção da Câmara Municipal de Picos na solução do problema. Entretanto, segundo Sisin, até o momento nenhuma providência foi adotada e o local continua tomado pela poeira.

Por conta do abandono do acesso ao terminal rodoviário, Sisin disse que os prejuízos são enormes e atingem tanto as empresas de ônibus, como os permissionários e os usuários. Prejudica também a empresa que administra o local, que investe na melhoria da infraestrutura, mas não tem retorno em razão desse problema, que é de responsabilidade do município de Picos.

*Publicado originalmente pelo Informa Picos.

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