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Deolindo quer abaixo-assinado para fim do contrato com Equatorial

O vereador Deolindo Moura afirmou, em entrevista ao Viagora, que irá propor um abaixo-assinado à população para revogar o contrato da empresa.

Na última sexta-feira, 7 de fevereiro, o vereador Deolindo Moura (PT) propôs que seja feito um processo para revogar o contrato da empresa Equatorial Piauí, responsável pelo fornecimento de energia elétrica em todo o território piauiense.

Em entrevista ao Viagora, o parlamentar comentou as ações que pretende tomar frente às constantes reclamações acerca do serviço prestado pela empresa.

  • Foto: Hélio Alef/ViagoraDeolindo Moura (PT).Deolindo Moura (PT).

“Hoje, nós já temos métodos de fazer um abaixo-assinado, inclusive online com compartilhamento por toda a cidade. Nós vamos estar chamando a empresa aqui, chamando as lideranças comunitárias, para uma audiência pública, para não dizer que fizemos alguma coisa de forma açodada, sem que houvesse um diálogo”, comentou Deolindo.

Apesar das tentativas de mediar as reivindicações da população com a empresa, o vereador teme que um acordo com a Equatorial não seja firmado.

“Eu acho muito difícil, tendo em vista que a Equatorial tem participado de várias audiências e eles têm consciência da situação econômica da nossa população. Até aqui, a gente tem visto que a única coisa que a empresa tem de fato melhorado é o setor de cobranças. A ideia é que ela possa melhorar o setor de serviços, porque é isso que a população precisa”, afirmou.

  • Foto: DivulgaçãoEquatorial PiauíSede da Equatorial Piauí em Teresina.

Para Deolindo, é preciso que a empresa se ajuste às necessidades e à situação financeira da população, já que a maiorias dos serviços utilizados pela comunidade tem aumentado o preço.

“Quando uma empresa passa para a iniciativa privada, as pessoas já têm ideia de que o serviço vai se tornar mais caro. Agora o que as pessoas não imaginam é que ele se torne pior e muito mais caro. Tem que ter sensibilidade, nós estamos passando por um momento muito difícil das famílias. Hoje, ou o cidadão paga as passagens de ônibus ou ele paga a energia, porque as duas coisas não dá”, finalizou.

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