"Firmino resolveu brincar de comandar a PM", dispara Robert Rios
O ex-deputado criticou a atuação policial durante uma abordagem em que um comerciante passou mal ao ser algemado nessa segunda-feira (20), em Teresina.
Em entrevista ao Viagora, o ex-deputado e pré-candidato a vice-prefeito de Teresina, Robert Rios (PSB), criticou a atuação policial durante a abordagem em que um comerciante passou mal em Teresina ao ser algemado.
O vídeo em que mostra o momento da abordagem ao comerciante teve grande repercussão. A Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), a Polícia Militar e Firmino Filho divulgaram notas sobre o ocorrido, mas para Robert Rios a responsabilidade cai sobre o prefeito em decorrência do decreto municipal que limita o funcionamento de algumas atividades na capital.
- Foto: Kelvyn Coutinho/ViagoraEx-deputado Robert Rios em entrevista ao Viagora.
“É um absurdo, eu acho que o Firmino resolveu brincar de comandar a polícia. Ele primeiro colocou a Guarda Municipal que é totalmente despreparada, não estão habituados a lidar com pessoas e sim com prédios públicos e afins. Agora resolveram colocar a PM, isso é um absurdo é contra os direitos humanos. Não existe no Código Penal o crime de andar na rua, esse crime não existe, muito menos o de abrir loja”, disse.
O ex-deputado criticou ainda a aplicação de multas, por parte da prefeitura, em estabelecimentos na qual considera essenciais como consultórios médicos de atendimento particular. “O prefeito resolveu usar a truculência, ontem eles multaram um médico que estava com o consultório de oncologia dele aberto tratando de seus pacientes com câncer. Como é que um médico vai fazer quarentena? Existem pacientes que precisam de acompanhamento todos os dias”, afirmou.
Robert Rios afirmou que defende a abertura gradual do comércio e retorno de algumas atividades, mas salientou que isso exigiria inteligência da parte do prefeito Firmino Filho.
“Você pode até fechar uma cidade com truculência, mas precisa abrir com inteligência. Tem várias atividades paradas que não precisam ficar paradas, a maior parte delas não aglomeram pessoas. Os outros países estão abrindo os pequenos negócios, então tem que saber como abrir aos poucos, começando por essas atividades que não aglomeram ninguém”, finalizou.
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