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Procon fiscaliza preço do arroz nos supermercados de Teresina

O Procon informou ainda que serão analisadas tabelas de junho e julho para fazer uma comparação com o atual valor.

Devido denúncias de aumento no preço do arroz, o Procon-PI iniciou nesta segunda-feira (14), uma fiscalização nos supermercados de Teresina. O item, que é essencial na cesta básica dos brasileiros, tem passado por muita variação no preço.

O valor do alimento que antes era em média R$ 15, das últimas semanas para cá tem sido ofertado com valores entre R$ 23,90 até R$ 34,90 em alguns supermercados da capital, fazendo com que o Ministério Público desse início à fiscalização.

Os ficais visitarão, inicialmente, 8 redes de supermercado, além de distribuidoras, informou o chefe de fiscalização do Procon do Piauí, Arimatea Arêa Leão. O objetivo é verificar o aumento e comparar com a planilha dos meses anteriores.

“Há um grande número de reclamações no Procon relacionadas a esse aumento, hoje o grande vilão é o arroz. Temos reclamações de que o arroz de 5kg está chegando a 40 reais, então isso já ultrapassa visivelmente uma prática abusiva. Nós vamos estar fiscalizando os principais estabelecimentos comerciais relacionados a supermercados e também às beneficiadoras, vamos verificar uma justificativa para essa elevação do preço”, declarou Arimatea.

O Procon informou ainda que serão analisadas tabelas de junho e julho para fazer uma comparação com o atual valor, e os estabelecimentos que apresentarem preços abusivos sem justificativas ficarão sujeitos à multa de até R$ 10 milhões, dependendo do porte da empresa.

“Temos uma planilha de junho e julho que vamos comparar com o valor atual. Constatando esse preço acima de 20% estaremos autuando esse estabelecimento. No entanto, precisamos colher uma justificativa, não vamos aplicar multa de imediato, as empresas terão até quinze dias para se justificar ao Procon. A assessoria jurídica vai analisar essa justificativa e caso seja cabível o auto será arquivado, em situação contrária, estão passíveis a multa que pode chegar até R$ 10 milhões, mas a multa é aplicada de acordo com o poder aquisitivo daquele estabelecimento”, informou o chefe de fiscalização.

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